Apesar de ter sido até três vezes mais transmissível do que a Gama e a Delta, variante Ômicron provocou menos casos graves e óbitos graças à vacinação
Em artigo publicado pela revista Nature Communications, estudo realizado pela Fiocruz Amazônia e pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), utilizando amostras de pacientes diagnosticados com Covid-19, evidencia a dinâmica diferenciada de dispersão das variantes Delta e Ômicron do vírus SARS-CoV-2 circulantes no Amazonas.
A pesquisa, conduzida em parceria com diversas instituições, é determinante para avaliação dos impactos do vírus no Estado. Segundo o coordenador do estudo, o virologista Felipe Naveca, chefe do Núcleo de Vigilância de Vírus Emergentes, Reemergentes e Negligenciados, da Fiocruz Amazônia, e pesquisador do Laboratório de Arbovírus e Vírus Hemorrágico do IOC/Fiocruz, foram sequenciadas mais de 4 mil amostras de indivíduos infectados pelo novo coronavírus entre 1º de julho de 2021 e 31 de janeiro de 2022. O período compreendeu a entrada das variantes Delta e Ômicron no Estado.