O senador e ex-juiz Sérgio Moro (União Brasil) criticou em suas redes sociais a decisão do Governo Federal em rever a privatização da Eletrobras, após um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF), na última sexta-feira, 5/5, e subscrita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na ação, a AGU pede decisão em caráter liminar, com efeitos retroativos, até o julgamento final do processo pelo STF.
Nas redes sociais, o senador criticou a ação de pedido de revisão de privatização e apontou que isso pode trazer insegurança jurídica e afastar investidores da área. “A ação do Governo Federal para rever a privatização da Eletrobras traz insegurança jurídica e terá o efeito óbvio de afugentar investidores do setor e do Brasil. Mais um retrocesso”, escreveu o senador no Twitter.
No entanto, Moro foi bastante criticado pelos usuários da plataforma. Um deles escreveu: “Ahhh não! O ex-juiz parcial responsável pelo maior escândalo da história do Judiciário tá falando em “insegurança jurídica”? Eu não aguento.”
Outro respondeu a postagem com o seguinte comentário: “O Senador não é a pessoa mais indicada para cobrar algo sobre insegurança jurídica.”
Sobre a revisão
O governo questiona dispositivos da Lei 14.182/2021, que trata da desestatização da Eletrobras. A operação foi concluída em junho de 2022.
No sábado, 6/5, o presidente Lula, em uma entrevista coletiva à imprensa em Londres, após participar das celebrações de coroação do rei Charles III, indicou que pretende apresentar novos questionamentos sobre a privatização da Eletrobras, após a ação da AGU no STF. “Eu não entrei contra a privatização da Eletrobras, eu ainda pretendo entrar”, afirmou.
Leia mais: Programa Brasil Sorridente será incorporado ao SUS, afirma Lula
—
Da Redação com informações da CNN
Fotos: Divulgação / Ilustração: Marcus Reis
Revisão: Érica Moraes