Sindicato dos Petroleiros do Amazonas explica que as mudanças não terão impactos devido à privatização da Refinaria da Amazônia
A redução dos preços anunciada na terça-feira (17) de gás de cozinha, diesel e gasolina pela Petrobras, não irá afetar os postos de Manaus. O Sindicato dos Petroleiros do Amazonas explica que as mudanças não terão impactos devido à privatização da Refinaria da Amazônia (Ream).
“Os anúncios da Petrobras não impactam mais o Amazonas devido a privatização dos ativos no estado. Atualmente, o grupo Atem é o dono da refinaria de Manaus, sendo o único responsável pela compra e venda dos combustíveis e gás de cozinha no estado”, explicou o coordenador do Sindipetro-AM, Marcus Ribeiro.
Segundo um levantamento realizado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), o estado do Amazonas possui o preço dos combustíveis mais caros do país, desde a saída da Petrobras em novembro do ano passado.
Nota da Ream
A Refinaria emitiu nota explicando que aplica uma política de preços independente e que já anunciou 12 reduções no valor da gasolina, desde quando assumiu em dezembro de 2022. Confira na íntegra:
A Ream informa que aplica sua política de preços independente desde a aquisição da refinaria em dezembro do ano passado.
São critérios objetivos e transparentes que seguem o preço de paridade internacional, que hoje melhor reflete os custos de produção da refinaria, ajustados e divulgados aos distribuidores semanalmente, conforme variações dos preços do petróleo e seus derivados no mercado internacional, além de alterações do câmbio e dos custos de frete do petróleo e insumos para a região.
Só este ano, a Ream já anunciou 12 reduções no preço da gasolina, sendo quatro delas consecutivas de abril a maio. A nova política de preços da estatal, portanto, em nada interfere na composição de preços da Ream, que também não define o preço final dos combustíveis para distribuidoras e postos.
Anúncio da Petrobras
Foi anunciado na terça-feira (16), pela Petrobras uma redução nos preços do gás de cozinha, diesel e da gasolina para as distribuidoras. A petroleira informou que, a partir da quarta-feira 17, haverá um corte de 44 centavos por litro no preço médio de venda de diesel, enquanto a gasolina será reduzida em 40 centavos, e venderá o botijão de 13 quilos de GLP às distribuidoras por um valor, em média, R$ 8,97 inferior ao atual. Se as distribuidoras repassarem a economia integralmente ao consumidor final, o botijão poderá chegar às residências pelo preço médio de R$ 99,87.
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- Por Redação Convergente.
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