quinta-feira, julho 4, 2024

Chefe da Mercedes explica bronca em Hamilton: “Faço pelo bem”

Bronca – Heptacampeão levou “dura” de Wolff durante o GP da Áustria de F1 neste domingo

Durante as 72 voltas do GP da Áustria deste domingo (2), levaram algumas horas a mais, já que o resultado esteve sob pendência após as verificações de mais de mil voltas que excederam os limites de pista. Durante a prova, Lewis Hamilton, um dos punidos pela infração, acabou levando uma bronca do chefe Toto Wolff após sucessivas queixas sobre rivais saindo do traçado. Após a etapa, Wolff se justificou.

“Discutimos muito sobre os limites de pista e se as punições estavam sendo aplicadas ou não. Eu queria apenas garantir que estivéssemos fazendo o melhor com o nosso pacote que não estava funcionando. Faço isso (intervenções pelo rádio) apenas pelo bem dos pilotos e equipe. Às vezes, você precisa aparecer pra acalmar as coisas, mas num bom sentido”, falou o austríaco.

A questão foi um problema ao longo de todo o fim de semana, especialmente na classificação no Circuito de Spielberg e na corrida; as curvas 9 e 10 eram os pontos mais sensíveis. Na prova, entretanto, o excedente de infrações só foi notado após protesto da Aston Martin.

Ao todo, 83 voltas foram deletadas e 12 sanções foram emitidas a nove pilotos: Carlos Sainz, Lewis Hamilton, Pierre Gasly, Esteban Ocon, Logan Sargeant, Nyck de Vries, Yuki Tsunoda, Alexander Albon e Kevin Magnussen. O heptacampeão havia terminado a corrida em sétimo lugar, mas caiu para oitavo.

“Precisam encontrar uma solução para essa pista. Anos atrás, quando não tínhamos essa questão, ela era muito mais prazerosa de pilotar. É estranho estar pilotando e ter que comentar sobre o carro à frente, porque é isso que a equipe quer que você faça. Mas isso não é automobilismo, sabe? Lando Norris estava saindo muito da pista, foi insano. Assim que ele me ultrapassou, saiu da pista pelo menos dez vezes, e o mesmo aconteceu com Sergio Perez. Eles deveriam poder sair da pista e nenhum de nós ser punido por isso”, falou Lewis Hamilton.

O heptacampeão, em especial, adotou um ajuste de asa dianteira para estabilizar a traseira do carro que dificultou a tarefa de mantê-lo no traçado em pontos sensíveis, como na curva 10. Ele chegou a pular de quinto para quarto lugar na largada e manteve-se brigando pelo top 5, mas depois de receber a primeira punição de 5s por limites de pista, não conseguiu se recuperar mais.

“Eu não esperava que fosse tão ruim como foi hoje. A sensação do carro foi muito parecida com o que eu sentia durante todo o ano passado, ele estava definitivamente diferente em comparação com as duas últimas corridas que foram muito, muito melhores. Tínhamos um problema sério na traseira então tiramos bastante asa dianteira para tentar manter o equilíbrio. Só que exageramos muito e a direção ficou quase totalmente travada nas duas últimas curvas. Eu só derrapava na curva 10 e não conseguia fazer nada. Adicionamos bastante asa nos pit stops e o carro começou a melhorar gradualmente”,  explicou Hamilton.

Sua queixa sobre o W14, carro da Mercedes de 2023, foi endossada por George Russell. O britânico cruzou a linha de chegada em oitavo após largar em 11º e, com a punição ao colega de equipe, subiu para a sétima colocação. Ainda assim, ele não saiu satisfeito da prova.

“Ainda temos o mesmo carro que tínhamos duas corridas atrás em Barcelona, quando estávamos voando, a única coisa diferente são os pneus. Temos que entender o que houve. O carro está um pouco pior do que em todos os outros circuitos e ritmo foi substancialmente pior do que esperávamos. Demos um grande passo para trás, e Lando e a McLaren (quarto colocados) foram uma grande surpresa para nós. Eles claramente acertaram”, avaliou o piloto do carro 63.


  • Da Redação
  • Foto: Divulgação

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