O saltador Thiago Braz, medalha de ouro na Olimpíada do Rio, em 2016, e bronze em Tóquio 2020 no salto com vara, foi suspenso provisoriamente nesta sexta-feira (28) pela Athletics Integrity Unit (Unidade de Integridade do Atletismo). O brasileiro testou positivo para ostarina e a suspensão pode chegar a quatro anos. Não foi divulgado quando foi feito o exame de doping.
A Athletics Integrity Unit é um órgão autônomo e separado da Federação Internacional de Atletismo. Com a suspensão provisória, o atleta fica proibido de participar de qualquer competição ou atividade no atletismo até que ocorra uma audiência conduzida de acordo com as Regras Antidoping do Atletismo Mundial ou o Código de Conduta de Integridade e seja tomada uma decisão final.
Osterina é doping?
A osterina não é um esteroide anabolizante e, por isso, tem menos efeitos colaterais. Ela é usada com o objetivo principal de crescimento da massa muscular. Além disso, pode promover maior queima de gordura.
A substância é considerada doping pela WADA (Agência Mundial Antidoping) desde 2008. No Brasil, já foram pegos pelo uso de osterina a jogadora de vôlei Tandara, que não pode competir nos Jogos de Tóquio e foi suspensa por quatro anos, e os zagueiros Manoel, do Fluminense, e Rodrigo Moledo, do Internacional.
A Cbat (Confederação Brasileira de Atletismo) ainda não foi notificada sobre o caso e a ABCD (Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem) não publicou nada sobre a suspensão provisória do saltador.
- Por July Barbosa com informações GE
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