O hospital onde Fausto Silva está internado informou, no último domingo (20), que o apresentador precisará de um transplante cardíaco.
De acordo com o último boletim médico, o quadro de insuficiência cardíaca que levou Faustão à internação se agravou. Agora, ele aguarda por um doador na fila.
Faustão está internado desde o dia 5 de agosto no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Recentemente, o apresentador publicou um vídeo no qual pede que os fãs orem por ele.
De acordo com o hospital, Faustão “encontra-se sob cuidados intensivos” e “está em diálise e necessitando de medicamentos para ajudar na força de bombeamento do coração”.
Fila do SUS
O Brasil tem o maior sistema público de transplante de órgãos de todo mundo e é o segundo país maior transplantador do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. A estrutura é gerenciada pelo Ministério da Saúde, que garante que 90% das cirurgias sejam feitas por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Tal gerenciamento integra as 27 centrais estaduais do país.
Segundo o Ministério da Saúde, hoje, há 617 hospitais e 1.495 equipes autorizados a realizarem transplantes no Brasil. Uma delas é liderada pelo médico Lúcio Pacheco, especialista em transplante de fígado. As etapas para um transplante acontecer são as seguintes:
- Paciente primeiro é incluído na lista nacional de transplantes pelo médico autorizado;
- Acompanhamento da posição na fila pelos canais oficiais do governo e de São Paulo, caso o paciente seja do estado;
- Passar pelo procedimento, caso haja órgão compatível e a posição na fila seja favorável;
Não é possível estimar o tempo em que o processo de transplante ocorra, justamente pelos fatores de prioridade e compatibilização de órgão e paciente.
O tempo de espera por um órgão pode diminuir, de acordo com o aumento de doações de órgãos. O Ministério da Saúde afirma que é importante identificar e notificar óbitos, principalmente, de morte cerebral, em que muitos órgãos ainda são funcionais.
Profissionais de saúde são preparados para conscientizar a população sobre o processo de doação e transplante, fazendo com que estes últimos autorizem a doação, no caso da morte de entes queridos.
Podem ser doados rins, fígado, coração, pulmões, pâncreas, intestino, córneas, valvas cardíacas, pele, ossos e tendões. Caso queira ser doador de órgãos, o primeiro a se fazer é avisar a família da vontade, já que a doação é realizada após autorização familiar.
Não é preciso registrar a intenção de doar órgãos em cartórios ou informar em documentos o desejo de doar. Só é inviabilizado o transplante, caso o paciente tenha doenças crônicas como diabetes, infecções ou tenha usado drogas injetáveis, por isso, os médicos realizam uma entrevista familiar para a equipe médica avaliar riscos para garantir a segurança de receptores.
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- Por July Barbosa com informações UOL
- Revisão textual: Vanessa Santos
- Foto: Divulgação