quinta-feira, novembro 21, 2024

Moradores denunciam crime ambiental supostamente cometido pela prefeitura de Iranduba

Em vídeo divulgado nas redes sociais, é possível ver imagens do igarapé de Santa Rosa com peixes morrendo na superfície

Moradores da comunidade São João, no Jandira, em Iranduba, interior do Amazonas, denunciaram, através das redes sociais, nesta quarta-feira (23), um crime ambiental supostamente cometido pela prefeitura do município, comandada atualmente por José Augusto Ferraz de Lima.

Segundo informações do vídeo de um morador, a prefeitura teria aterrado o igarapé Santa Rosa, de forma incorreta, levando a uma falta de escoamento da água, que ocasiona a falta de oxigênio e, por consequência, a morte dos peixes.

Em entrevista concedida a jornalista Lara Tavares do Radar Amazônico, o vereador Eudes Fernandes falou, “Eles estão fazendo uma terraplanagem, mas não estão fazendo da forma correta que é colocando as manilhas que a água atravessasse de um lado para o outro e evitado esse crime ecológico que são os peixes que vão morrer no igarapé que é um braço do Rio Solimões. Então, os peixes entram, reproduzem, desovam e depois voltam para o seio do rio e, nesse igarapé da Santa Rosa, existe uma multidão que se alimenta desse igarapé, desse lago e o prefeito está arbitrando contra o meio ambiente mandando colocar barro, represendo o igarapé sem colocar as manilhas”.

Lei ambiental
Esse possível crime ambiental se enquadraria na lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 Federal, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente e dá outras providências. O Art. 2º diz ainda que, “ Quem, de qualquer forma, concorre para a prática dos crimes previstos nesta Lei, incide nas penas a estes cominadas, na medida da sua culpabilidade, bem como o diretor, o administrador, o membro de conselho e de órgão técnico, o auditor, o gerente, o preposto ou mandatário de pessoa jurídica, que, sabendo da conduta criminosa de outrem, deixar de impedir a sua prática, quando podia agir para evitá-la.”

O Portal entrou em contato com a Prefeitura de Iranduba e com a Secretaria do Meio Ambiente, mas, até o momento da publicação dessa matéria, não houve retorno. O espaço segue aberto para resposta e esclarecimentos.


  • Por Redação Convergente
  • Foto: Divulgação / Ilustração: Giulia Renata Melo

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