sábado, julho 6, 2024

“Não há risco de desabastecimento de gás de cozinha em Manaus”, afirma refinaria

Com a rapidez na vazante, especialistas apontam que a estiagem em 2023 deve alcançar ou até mesmo bater a cota histórica registrada em 2010

Nesta quinta-feira, 5/10, circularam, em Manaus, boatos que preocuparam moradores sobre um possível desabastecimento de gás de cozinha na capital, devido à estiagem severa que vem se expandindo por todo o Estado. Por conta disso, a Refinaria da Amazônia (REAM) emitiu uma nota sobre a veracidade dessa informação. Confira:

Manaus, 05.10.2023 – A Refinaria da Amazônia – REAM esclarece à população em geral que, na perspectiva atual, não há risco de desabastecimento de gás de cozinha na cidade de Manaus, mesmo em meio às dificuldades impostas pela severa estiagem que limita a navegação nos rios da Amazônia. Informa também que todas as medidas para garantir a produção e o abastecimento de GLP aos distribuidores de Manaus durante a estiagem foram adotadas.

O gás, para atender à demanda de Manaus, está sendo carregado no polo petrolífero de Urucu com auxílio de balsas-tanques que têm condições de atravessar o trecho em restrição de navegação e sendo transportado até Manaus através de navio-tanque.

Mais cedo, a Fogás também havia emitido nota desmentindo a informação:

Estiagem histórica

A forte estiagem que atinge a Região Amazônica é causada pelo fenômeno El Niño, que dificulta a formação de nuvens de chuvas nas regiões Norte e Nordeste, após uma intensa chuva no meio do Oceano Pacífico, onde o ar quente e seco continua circulado.

Segundo o Inmet, que monitora a situação climática do Brasil, a previsão para a Região Norte, nos próximos três meses, indica maior probabilidade de chuva abaixo do normal. Como apontou o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o número de municípios que vão ser impactados pela seca em 2023 deve ser superior em pelo menos 34%.

Com a rapidez na vazante, especialistas apontam que a estiagem em 2023 deve alcançar ou até mesmo bater a cota histórica registrada em 2010, quando o rio chegou a medir apenas 13,63 metros.


  • Por Redação Convergente
  • Ilustração: Marcus Reis

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