Em decisão nesta segunda-feira (16/10), o Tribunal de Justiça do Amazonas decidiu por revogar a prisão preventiva do investigador da Polícia Civil do Amazonas (PCAM) Raimundo Nonato Monteiro Machado, que estava preso por tentativa de homicídio triplamente qualificado contra o advogado Ygor Colares, 35 anos, atingido de raspão na perna por um disparo arma de fogo, e pelo crime de tortura contra a babá Cláudia Gonzaga Lima, 40 anos.
A decisão foi assinada pela juíza Eline Paixão e Silva Gurgel do Amaral Pinto, da 3ª Vara do Tribunal do Júri.
A magistrada encaminhou também ofício para que a Corregedoria da PCAM apure as possíveis infrações penais, administrativas e disciplinares praticadas pelo policial, suspendeu o porte de arma de fogo, determinou o recolhimento de qualquer armamento acautelado por Raimundo e o afasta, parcialmente, das funções, devendo permanecer em expediente interno da Polícia Civil.
Relembre o caso
As vítimas são a babá Claudia Gonzaga de Lima e seu patrão, o advogado Ygor Colares, também morador do local. Nas imagens, é possível ver Raimundo dando ordens para que Jussana espanque a mulher. As cenas mostram o momento no qual a acusada, que recebeu a arma do próprio policial, atinge o advogado com um disparo.
Na terça-feira (26/9), a juíza Eline Paixão Amaral Pinto, da Comarca de Manaus, decidiu soltar Jussana de Oliveira Machado, que estava presa por agredir a babá Claudia Lima e atirar no advogado Ygor Colares em um condomínio no bairro Ponta Negra.
A decisão da juíza revogou a necessidade de manutenção da prisão preventiva de Jussana, que se encontrava presa desde o dia 19 de agosto e impôs o uso de tornozeleira eletrônica.
Leia mais: Mulher que agrediu babá e atirou em advogado é solta em Manaus
- Da Redação
- Revisão textual: Vanessa Santos
- Foto: Divulgação