O Exército israelense afirmou, nesta quarta-feira (18), que tem “evidências” a respeito da responsabilidade do grupo palestino Jihad Islâmica na explosão em um hospital de Gaza que deixou centenas de mortos.
“As evidências, que compartilhamos com todos vocês, confirmam que a explosão em um hospital de Gaza foi provocada pelo lançamento de um foguete da Jihad Islâmica que falhou”, afirmou o porta-voz militar Daniel Hagari em uma entrevista coletiva. “A análise profissional é baseada em dados de inteligência, sistemas operacionais e imagens aéreas”, acrescentou.
Conforme Hagari, nenhum ataque do exército israelense, seja por terra, mar ou ar, atingiu o hospital. “Nosso sistema de radares rastreou os mísseis disparados pelos terroristas em Gaza no momento da explosão e a análise da trajetória dos foguetes mostra que foram disparados das proximidades do hospital”, afirmou o porta-voz.
O movimento islâmico palestino Hamas, que governa Gaza, acusou Israel pelo bombardeio. O ataque teria vitimado mais de 200 pessoas. O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, decretou luto de três dias diante do ataque ao hospital. A informação é da agência oficial WAFA, que confirmou “um grande número de pessoas mortas e feridas”.
Até o momento, a guerra entre Israel e o grupo radical Hamas resultou em mais de 4,4 mil mortes. O levantamento leva em conta informações do Ministério da Saúde da Palestina com dados divulgados pela Embaixada de Israel no Brasil até esta terça-feira (17/10).
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- Por Redação Convergente
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