Israel voltou a bombardear, nesta segunda-feira (6), a Faixa de Gaza e informou que, um mês depois do início da guerra, o território foi dividido em duas partes: “Agora existe uma Gaza ao sul e uma Gaza ao norte”, disse o general Daniel Hagari, porta-voz do Exército israelense. Os combates mais intensos acontecem no norte, onde, segundo as FDI (Forças de Defesa de Israel), fica o “núcleo” do grupo terrorista Hamas.
Os ataques, durante a noite, mataram mais de 200 pessoas no norte do território palestino e na cidade de Gaza, segundo o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlado pelo Hamas. Até o momento, 10.022 pessoas morreram em ataques israelenses desde 7 de outubro, informou o grupo terrorista nesta segunda. A veracidade das informações não pôde ser confirmada de forma independente.
Em Israel, mais de 1.400 pessoas, a maioria civis, foram assassinadas em 7 de outubro, durante o ataque do Hamas, um atentado sem precedentes pela dimensão e violência desde a criação de Israel, em 1948.
Com a divisão de Gaza em dois territórios e a saída de civis palestinos, as FDI acreditam que poderão agir mais rapidamente contra o Hamas, pois os soldados estariam “menos limitados” para agir no norte do enclave.
“Então, poderemos desmantelar o Hamas, reduto após reduto, batalhão após batalhão, até alcançarmos o objetivo, que é libertar toda a Faixa de Gaza do Hamas”, disse uma fonte militar.
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- Por Redação Convergente
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