A Justiça do Amazonas iniciou a primeira audiência de instrução do Caso Débora, na manhã desta terça-feira (7). A sessão foi realizada no Fórum Henoch Reis e é presidida pelo Juiz James de Oliveira dos Santos e os réus, Gil Romero e José Nilson, acompanham tudo do presídio, por meio de videoconferência.
Débora da Silva Alves, de 18 anos, estava grávida de oito meses, quando foi encontrada morta na manhã do dia 3 de agosto, em uma área de mata localizada no Mauazinho, Zona Leste de Manaus.
Gil Romero, pai do bebê, confessou à polícia ter cometido o crime. Ele era o pai da criança que Débora esperava. A jovem foi carbonizada. José Nilson indicou onde estava o corpo de Débora.
Em um de seus depoimentos, Gil afirmou ter tirado a criança do corpo de Débora e jogado no rio. Contudo, recentemente, os familiares voltaram ao local do crime e encontraram uma ossada que acreditam ser do bebê. A polícia investiga a situação.
A sessão iniciou com o depoimento da mãe da vítima. Nesta primeira fase, o Ministério Público do Amazonas (MP-AM) convocou oito testemunhas de acusação para serem ouvidas.
Do lado de fora, a família de Débora protestou utilizando cartazes e camisas com a imagem da jovem, pedindo justiça.
Ossos humanos
A ossada estava próxima ao lugar onde o corpo de Débora da Silva Alves, que tinha 18 anos, foi encontrado no dia 03 de agosto deste ano.
A jovem estava grávida de 8 meses, e a família acredita que a ossada possa pertencer ao bebê de Débora, que se chamaria Arthur.
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- Por July Barbosa
- Revisão textual: Vanessa Santos
- Foto: Divulgação