Ibama e ICMBio atuam com 3.534 brigadistas no país em 2023, aumento de 12,3% em relação ao ano passado. As equipes combatem incêndios florestais em áreas federais e apoiam as ações dos Estados.
A fumaça carregada para Manaus nos últimos dias vem principalmente de incêndios no Pará. O fogo ocorre em áreas privadas, assentamentos e em Unidades de Conservação do Estado.
O governo federal reforçou equipes, enviou equipamentos de combate ao fogo para as áreas mais críticas e já extinguiu incêndios em mais de 50 regiões no Pará.
Ações realizadas:
Resex Tapajós-Arapiuns (Santarém): Mais de 40 brigadistas combatem focos desde outubro. Bases avançadas foram montadas e novas equipes estão sendo reforçadas.
Oriximiná (PA): operação com 19 brigadistas extinguiu incêndios em 5/11.
Mais de 40 brigadistas combatem fogo em Moju, Pau D’Arco e São Geraldo do Araguaia (PA). Outras brigadas atuam na Floresta Nacional do Tapajós.
Após pedido do Amazonas, em outubro, Ibama e ICMBio enviaram equipamentos e mais 149 brigadistas, totalizando 289. Em duas semanas, os focos de calor caíram 78%.
Em Autazes, Careiro da Várzea, Careiro, Iranduba e Manaquiri, a redução foi de 94%, 97%, 99%, 93% e 98%.
Parque Nacional da Chapada Diamantina (BA): o fogo foi extinto nos últimos dias e a operação, encerrada.
No Parque Nacional do Pantanal Matogrossense, incêndios causados por raios ameaçam comunidades e fazendas. Reforços estão sendo enviados ao local.
Na Terra Indígena Kadiwéu, Pantanal, brigadas viraram noite e controlaram o fogo. A região tem alta incidência de uso do fogo para limpeza de pastos.
Em Rondônia, o governo estadual pediu ajuda no Parque Corumbiara. Uma brigada atua desde 23/10 em duas frentes de incêndios.
Na Terra Indígena Raposa Serra do Sol (RR), brigadistas fazem queimas prescritas e manejam matéria orgânica para proteger a TI da temporada de incêndios no final do ano.
No Parque Nacional do Viruá (RR) as brigadas também realizam queimas prescritas e testam novas tecnologias de prevenção de incêndios.
- Fonte: IBAMA
- Fotos: Divulgação IBAMA