domingo, novembro 24, 2024

Vereador Kennedy Marques critica atuação de parlamentares por visitação tardia a novo aterro sanitário

Os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) realizaram, nesta quinta-feira (09/11), uma visita técnica ao novo aterro sanitário em fase de construção pela empresa Marquise Ambiental no km 13 da BR-174

Durante sessão da Câmara Municipal de Manaus (CMM), nesta segunda-feira (13/11), o vereador Kennedy Marques (PMN), que também é presidente da Comissão de Meio Ambiente da casa, cobrou mais visitas técnicas regulares ao novo aterro.

A visita

Vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) realizaram, nesta quinta-feira (09/11), uma visita técnica ao novo aterro sanitário em fase de construção pela empresa Marquise Ambiental no km 13 da BR-174. A instalação do local na área do Tarumã, zona Oeste, tem sido alvo de críticas da população e dos parlamentares pelos possíveis riscos causados ao meio ambiente, mais especificamente aos rios e igarapés da região.

A ida ao aterro foi agendada pela Comissão de Meio Ambiente, Recursos Naturais, Sustentabilidade e Vigilância Permanente da Amazônia da CMM, presidida pelo vereador Kennedy Marques (PMN) e que tem como vice o vereador Alonso Oliveira (Avante). A comitiva foi composta, ainda, pelos vereadores Wallace Oliveira (sem partido), Lissandro Breval (Avante) e Dione Carvalho (Patriota).

No local, representantes da Marquise receberam os parlamentares e explicaram diversos pontos como questões relativas a licenças ambientais e programas sociais executados pela empresa.

O presidente da Comissão de Meio Ambiente da CMM, vereador Kennedy Marques, solicitou apoio da Marquise para incentivar atitudes e programas de reciclagem em Manaus.

“Em paralelo a esse projeto grandioso que está sendo construído, sugiro que a empresa trabalhe a questão de reciclagem de produtos, para evitar que esse empreendimento chegue ao final da sua capacidade sem uma alternativa de reciclagem que é fundamental para a preservação do meio ambiente”, disse.

O diretor da Marquise, Thiago Levy, afirmou que a área para a instalação do novo aterro fica a uma distância segura de uma Unidade de Conservação. O local, segundo ele, estava degradado e funcionava como um areal clandestino. Ele reforçou a importância do diálogo junto ao legislativo e aos órgãos fiscalizadores.

“Estamos aqui a uma distância de mais de 4 quilômetros da Unidade de Conservação e Proteção mais próxima, então essa se tornou uma área que nós teríamos o potencial de reconfigurar, proteger a biodiversidade natural e montar um empreendimento que fosse uma solução para o povo de Manaus”, definiu Levy.

Kennedy Marques acrescentou que o acompanhamento das instalações deve continuar por parte dos vereadores, e o trabalho não está concluído.

“Questionamentos virão, com certeza, mas é importante que nós possamos ter conhecimento e acompanhar gradativamente a evolução. Isso é natural, porque as leis vão evoluindo, se modificando, e a empresa vai ter que se adequar conforme as regras ambientais impostas no futuro também”, finalizou.


  • Por Redação Convergente
  • Foto: Divulgação

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