O Hamas e o Catar anunciaram, nesta segunda-feira (27), uma prorrogação de 48 horas da trégua atualmente em vigor na Faixa de Gaza, que incluirá novas libertações de reféns detidos pelo movimento islamista e de prisioneiros detidos em prisões israelenses.
Israel ainda não confirmou a prorrogação do cessar-fogo, negociado com a mediação do Catar, do Egito e dos Estados Unidos, e que entrou em vigor, na sexta-feira, por um período inicial de quatro dias.
O pacto contempla a libertação de três palestinos presos por cada refém e permitiu a entrada de ajuda humanitária em Gaza, sitiada e devastada após sete semanas de bombardeios israelenses, lançados em resposta ao ataque sangrento do Hamas em Israel e em 7 de outubro.
O grupo islamista, que governa o minúsculo território palestino desde 2007, disse, antes de confirmar a extensão da trégua, que estava preparando uma nova lista de reféns que poderiam ser libertados.
A União Europeia e a Otan aumentaram, nesta segunda-feira, a pressão para prolongar o cessar-fogo, depois de o presidente dos EUA, Joe Biden, ter feito o mesmo.
Um porta-voz do governo israelense informou que o país propôs, nesta segunda-feira, ao Hamas “uma opção” para estender a trégua e receber “50 reféns adicionais”.
A opinião pública israelense, traumatizada pelo ataque sem precedentes perpetrado pelo Hamas em outubro, exige a libertação de mais reféns.
O acordo inicial previa a libertação de 50 reféns dos mais de 200 detidos em Gaza e a libertação de 150 prisioneiros palestinos em prisões israelenses.
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- Por Redação Convergente
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