domingo, julho 7, 2024

Estado de alerta máximo se mantém em Maceió nesta segunda, 4/12

Para que o alerta seja reduzido, é preciso que o afundamento volte a ter velocidade de milímetros por ano e não centímetros por hora

A Defesa Civil de Alagoas decidiu, nesta segunda-feira (4), manter o alerta máximo para risco de colapso na mina da Braskem, em Maceió.

A região apesar de uma redução no ritmo do afundamento do solo no final de semana, segue com sinais de que vai colapsar. Com média de afundamento de 0,3 cm por hora, o solo já cedeu cerca de 2 metros.

Segundo Aberlado Nobre, coordenador da Defesa Civil de Maceió, para que o alerta seja reduzido, é preciso que o afundamento volte a ter velocidade de milímetros por ano e não centímetros por hora, como vem registrando na última semana.

Permanece, portanto, a recomendação para que as pessoas não transitem pela região, já desocupada.

A cratera gigante que pode resultar do colapso do solo surgiria em uma área localizada às margens da Lagoa Mundaú, consequência de um processo que se agravou nos últimos anos. Em 2018, cavernas abertas pela extração de sal-gema, realizada pela Braskem desde o final dos anos 1990, começaram a ser fechadas após cinco bairros passarem a afundar. Ao menos, 50 mil pessoas foram afetadas.

O caso deveria entrar na mira de uma CPI no Senado, mas os trabalhos estão emperrados. O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), leu, em 24 de outubro, o requerimento de criação da comissão, proposta por Renan Calheiros (MDB-AL).

Leia mais: Colapso iminente em Maceió: região de mina afunda 2,6 cm por hora


  • Por July Barbosa com informações Metrópoles
  • Revisão textual: Vanessa Santos
  • Foto: Divulgação

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