Parte da torcida do Santos reagiu com violência ao primeiro rebaixamento da história do clube, na noite desta quarta-feira 6, no estádio Vila Belmiro, em Santos, litoral de São Paulo. Logo após o segundo gol do Fortaleza contra o time santista, que decidiu o rebaixamento, torcedores invadiram o campo, atiraram bombas e tentaram quebrar o estádio.
Ao final do jogo, a tropa de choque da Polícia Militar tentou conter a confusão, utilizando gás de pimenta e bombas de efeito moral. Nas arquibancadas, torcedores – inclusive, crianças – sentiam os efeitos do gás de pimenta, tendo dificuldades para respirar. Houve confronto entre a polícia e membros de torcidas organizadas do Santos, e parte da bilheteria do estádio foi depredada.
A violência tomou o entorno da Vila Belmiro. Os veículos do jogador Stiven Mendoza e do delegado da partida, Wilson Roberto Santoro, foram queimados. Segundo relatos, três veículos foram queimados e outros dois depredados.
A reação violenta ao rebaixamento do Santos não se limitou ao estádio. Ao longo da madrugada, alguns torcedores promoveram atos de vandalismo pela cidade litorânea. Ao menos três ônibus foram incendiados – um deles, no Canal 1, região próxima à Vila Belmiro.
Esse não é o primeiro caso recente de violência de parte da torcida do Santos após um resultado insatisfatório do clube. Em julho do ano passado, torcedores santistas invadiram o campo e tentaram agredir jogadores após o time ser eliminado pelo Corinthians, na edição de 2022 da Copa do Brasil.
- Com informações GE
- Revisão textual: Vanessa Santos
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