sábado, novembro 23, 2024

Brasil é o 4º país com mais viciados em smartphones

País fica atrás somente da Malásia, Arábia Saudita e China

A quantidade de smartphone cresceu substancialmente na última década, sendo que mais da metade de toda população do planeta já possui um dispositivo.

Nos países desenvolvidos, a taxa é ainda maior, mais de 80% da população já possui um smartphone. Com a maior disponibilidade, cresce também um problema, o vício em smartphones.

O uso indiscriminado do smartphone tem sido associado a deficiências cognitivas, dificuldade no estudo, piora na qualidade do sono, e, em alguns casos, até na depressão.

O Brasil não escapa deste problema contemporâneo, e está em 4º no ranking dos países com mais viciados em smartphones. É o que revela um estudo divulgado pela plataforma de descontos online CupomValido.com.br com dados da Universidade McGill.

O Brasil fica atrás somente de 3 países: Malásia, Arábia Saudita e China. Já os países com menos viciados são a França e a Alemanha.

Por que existem tanto viciados em smartphones no Brasil?

Os pesquisadores citam que normas sociais variadas e expectativas culturais podem influenciar na importância que os indivíduos atribuem a permanecer em contato constante por meio de smartphones.

Países com uma cultura mais coletivista (como o Brasil), onde as conexões interpessoais são altamente valorizadas, podem apresentar taxas mais elevadas de vício em smartphones. Principalmente, por passar mais tempo em redes sociais com os amigos e familiares.

Por outro lado, culturas individualistas (como a Alemanha), que priorizam a autonomia pessoal, podem demonstrar taxas mais baixas de dependência de smartphones.

Como tratar o vício de smartphone?

O tratamento pode ser abordado de diversas maneiras, sendo as principais:

Definição de limites de tempo máximo gasto no uso do smartphone por dia;

Controle de notificações, desativando todas as notificações desnecessárias, e reduzindo a tentação de verificar o dispositivo a todo momento;

Distância física do aparelho, seja deixando em outro cômodo ou fora do alcance das mãos, principalmente na hora do estudo, do trabalho ou de dormir;

Por fim, caso o vício esteja afetando negativamente a saúde física ou mental, é interessante considerar a ajuda profissional de saúde ou terapeuta.


  • Fonte: Universidade McGill
  • Revisão textual: Vanessa Santos
  • Ilustração: Giulia Renata Melo 

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