O ano de 2024 já iniciou com uma série de mudanças econômicas que devem afetar diretamente o bolso dos brasileiros. Entre as medidas que entraram em vigor na primeira segunda-feira do ano, 01/01, estão o reajuste no valor do salário-mínimo e a incidência de impostos sobre combustíveis e gás de cozinha. Outras mudanças ainda dependem de regulamentação, como é o caso da Reforma Tributária, que substituirá o modelo de arrecadação a partir de 2026.
O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chegou a afirmar ainda no final de 2023 que essa reoneração não encareceria o produto nos postos. Segundo ele, a Petrobrás já fez uma redução no preço dos combustíveis. O impacto seria de pouco mais de R$ 0,30. A última redução anunciada pela estatal foi de R$ 0,30. No início de dezembro do ano passado, houve diminuição de R$ 0,27 por litro.
No entanto, essa não será a realidade no Amazonas. A equipe do Portal Manaós conversou com o economista Mourão Jr. Segundo ele, o reajuste no Estado pode ser sentido por conta da logística e da privatização da REMAN.
“Eu acredito que aqui vamos sentir sim um pouco do impacto desse aumento nos combustíveis na questão do plano logístico para trazer esse produto aos nossos postos. A BR 319 segue praticamente intransitável, principalmente, nesse período de chuvas na Amazônia. Outra questão é a privatização da Refinaria de Manaus, que não segue a política da Petrobrás no quesito redução desses dois itens”.
Gás de cozinha
Quem mais deve sentir o aumento do preço são os restaurantes assim como as famílias de baixa renda que ainda utilizam fogão a gás para o preparo das refeições.
De acordo com o site oficial da Petrobrás, o preço médio do botijão é de R$ 101,32. Assim, a volta dos impostos federais pode levar a um aumento de R$ 2,18.
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