domingo, julho 7, 2024

PF indicia Renato Cariane e mais duas pessoas por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro

O YouTuber e fisiculturista era suspeito de desviar, com mais dois amigos, produtos químicos para manipulação e produção de drogas ilícitas

Após quase 10 meses de investigação contra o influenciador Renato Cariante, de 47 anos, A Polícia Federal (PF) de São Paulo (SP) concluiu e indiciou o fisiculturista e mais duas pessoas pelos crimes de tráfico equiparado, associação para tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. O YouTuber era suspeito de desviar produtos químicos para manipulação e produção de drogas ilícitas.

A PF não solicitou a prisão de empresário e dos outros investigados, portanto, respondem em liberdade. O processo foi encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF), que terá a prerrogativa de decidir se irá ou não apresentar denúncia contra o grupo pelos crimes. A defesa dos indiciados não foi localizada.

A Polícia Federal indiciou Renato, Fabio Spinola Mota e Roseli Dorth por utilizarem uma empresa química na adulteração de notas fiscais referentes à venda de produtos destinados a empresas farmacêuticas. Conforme as conclusões da investigação, esses produtos eram desviados para a fabricação de cocaína e crack.

Como era o esquema

Conforme apurado pela Polícia Federal, uma porção do material adquirido de forma legal pela Anidrol foi desviada para a fabricação de drogas no período de 2014 a 2021. O registro de saída das substâncias foi feito da seguinte forma: a empresa emitiu aproximadamente 60 notas fiscais fraudulentas e realizou depósitos em nome de ‘laranjas’.

Ao longo de seis anos, a investigação revelou que ocorreu o desvio de aproximadamente 12 toneladas dos materiais químicos: e acetona, ácido clorídrico, cloridrato de lidocaína, éter etílico, fenacetina e manitol. Essas substâncias são utilizadas na produção de cocaína e crack, como descoberto pela Polícia Federal.

Acompanhe também:

Os líderes indígenas são investigados como responsáveis por conflitos recentes entre povos tradicionais ocorridos no município de Tomé-Açu. São apurados crimes de tentativa de homicídio, associação criminosa, milícia privada, posse ilegal de arma de fogo, dentre outros.

A Polícia Federal deflagrou a Operação Guaicuru, que resultou na prisão de duas lideranças indígenas na segunda-feira (29), com apoio das polícias Civil e Rodoviária Federal

Leia mais: Alvos de operação da PF, líderes indígenas são presos no Pará

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