sexta-feira, novembro 22, 2024

“Sofri violência política de gênero”, diz Professora Jacqueline nas redes sociais após sessão calorosa na CMM

A parlamentar afirmou que não se calará diante da tentativa de intimidação vinda da base aliada do prefeito David Almeida (Avante) na Casa legislativa.

O bate-boca acalorado entre os vereadores Professora Jacqueline (UB) e Raulzinho (PSDB) na sessão plenária da Câmara Municipal de Manaus (CMM) repercutiu no parlamento nesta terça-feira (27). Ao término dos trabalhos, a vereadora usou as redes sociais para expressar o descontentamento ao ter sido alvo de violência política de gênero por parte de alguns colegas de sua bancada.

A parlamentar afirmou que não se calará diante da tentativa de intimidação vinda da base aliada do prefeito David Almeida (Avante) na Casa legislativa. Jacqueline também destacou que os vereadores Raulzinho (PSDB) e Fransuá (PV) buscaram desestruturar seu posicionamento crítico em relação às demissões de gestores na rede pública de ensino municipal.

As redes sociais se tornaram o canal de expressão da vereadora, que não hesitou em denunciar a violência política de gênero sofrida durante a agitada sessão. Em sua mensagem, ela enfatizou sua determinação em resistir às tentativas de intimidação da base aliada do prefeito, destacando o papel dos parlamentares Raulzinho (PSDB) e Fransuá (PV) na tentativa de minar sua postura crítica em relação às demissões de gestores na rede educacional do município.

“Eu quero dizer, aqui, que eu não vou me calar, que eu estou aqui porque eu consegui esse espaço de poder pelo meu esforço próprio, e que a minha fala vai ser a fala da educação, a fala dos professores, que eu vou defender o Fundeb […]. Eu não vou aceitar que nenhum vereador venha me intimidar. Eu não nasci para ser intimidada por homem!”, frisou Jacqueline.

Jacqueline persiste em sua argumentação, alegando que a base do prefeito David Almeida tenta intimidá-la por ser oposição no Parlamento. Ela rejeita as ameaças, especialmente daqueles colegas que, segundo ela, não compreendem sua presença na CMM.

“A partir de hoje, quem me intimidar, quem quiser desconstruir o meu discurso vai ter que ser melhor do que eu […]. Eu não nasci para ser intimidada, eu não nasci para perder, e nem nasci para ser intimidada por esses colegas que não sabem, nem por que estão aqui”, desabafou.

Professora Jacqueline compartilhou uma foto com as vereadoras Glória Carratte (PL), Thaysa Lippy (PP) e Yomara Lins (PRTB), que saíram em defesa da colega parlamentar, acompanhada da seguinte mensagem: uma nota com o título “Merecemos respeito!”

Em um trecho da nota, escreveu: “A CMM, possui apenas quatro vereadoras, o que não representa nem 10% do total de vereadores da Casa e esta minoria se sentiu totalmente constrangida diante do fato desrespeitoso por parte de alguns vereadores da Casa, após o pronunciamento da vereadora Jacqueline.”

Ilustração: Marcus Reis

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