sábado, novembro 23, 2024

Após Acre entrar em estado de emergência, moradores invadem escola para se abrigarem de inundações

O estado do Acre enfrenta a maior enchente já registrada na história, além das inundações causadas pelas chuvas

Em Rio Branco, no Acre, moradores do bairro Ayrton Senna, na Baixada da Sobral, invadiram a escola de mesmo nome para buscar abrigo, nessa sexta-feira (1). devido a uma alagação provocada pelo Rio Acre. O estado enfrenta a maior enchente já registrada na história, além das inundações causadas pelas chuvas.

De acordo com o G1, 89 pessoas, entre homens, mulheres, idosos e crianças, levaram parte dos pertences até a escola, onde permaneceram. À reportagem, a direção da escola informou que os moradores foram até o local durante horário de aula e pediram abrigo, no entanto, a diretora negou.

Os moradores continuaram insistindo para que a escola o abrigasse e a direção resolveu acionar a polícia. Os agentes alegaram que não poderiam intervir, com isso, os moradores ficaram no local.

Em nota, a Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes do Acre afirmou que tomou conhecimento sobre o ocorrido e repassou o caso para a Defesa Civil do município.

“A Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes informa que tomou conhecimento das famílias atingidas pela alagação que procuraram a escola para abrigo, infelizmente, sem o devido planejamento e organização necessários, estando a escola em plena atividade, no momento. A situação foi repassada para a Defesa Civil do município, que é a responsável pelos abrigos, mesmo os que estão instalados em escolas estaduais, para as devidas providências”, disse.

Estado de emergência

O governador do Acre, Gladson Cameli, decretou situação de emergência em 17 dos 22 municípios do estado, devido às fortes chuvas registradas nos últimos dias, causando inundações e o transbordamento de igarapés e rios. O Rio Acre está acima da cota de transbordo e, no último dia 26, chegou a 15,92 metros.

O decreto diz que a medida tem validade de 180 dias. Segundo o governo, a medida foi tomada considerando prognósticos técnicos que apontam a ocorrência de chuvas acima da média climatológica esperada para o período.

“Considerando a interrupção da situação de normalidade e da rotina das famílias atingidas, bem como os impactos negativos causados ao sistema de transporte, à saúde pública e à segurança global, afetando a integridade e a incolumidade da população”, diz trecho do decreto.

O governo também informou que, mesmo com todas as ações governamentais para minimizar os danos, o número total de atingidos ultrapassa a capacidade de apoio aos municípios afetados e que as medidas emergenciais de amparo à população atingida são urgentes e necessárias.

 *Com informações do G1 e da Agência Brasil

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