sábado, setembro 28, 2024

Azul e Gol: Especulações de fusão entre companhias aéreas ganham forças após anúncio de compartilhamento de voos e programa de pontos

O acordo de cooperação comercial que irá conectar as malhas aéreas das duas empresas será válido a partir do final de junho deste ano

As companhias aéreas Azul e Gol anunciaram na noite da última quinta-feira (23), uma parceria de compartilhamento de voos em rotas domésticas. O acordo de cooperação comercial que irá conectar as malhas aéreas das duas empresas será válido a partir do final de junho deste ano.

Em abril deste ano, a Bloomberg noticiou que A Azul SA possuia com negociações em andamento com a Gol Linhas Aéreas, para um acordo com o acionista controlador da companhia aérea rival brasileira.

Em um cenário em consideração, o Grupo Abra contribuiria com suas ações da Gol para a Azul em troca de uma participação na companhia aérea combinada. Segundo a primeira apuração esse tipo de transação poderia atrair a Azul porque não teria que comprometer muito dinheiro.

Nesse cenário, um passageiro poderá adquirir passagens em uma empresa e voar no avião da outra companhia, facilitando o transporte entre escalas pré-determinadas. Nessas rotas, também será possível escolher em qual dos programas de fidelidade o passageiro vai acumular pontos.

O acordo Codeshare inclui apenas escalas onde as empresas não concorrem, ou seja, apenas uma delas opera. Caso ambas possuam rotas sobre o mesmo território, não haverá o compartilhamento de voos.

Entre as rotas em que Azul e Gol são concorrentes, está a mais rentável dos trechos domésticos: o voo entre Congonhas, em São Paulo, e Santos-Dumont, no Rio de Janeiro.

Segundo a CNN, as companhias citam, apenas, que “clientes terão à disposição centenas de novas rotas domésticas, além de oportunidades mais convenientes de conexão”. Segundo as companhias, serão criadas mais de 2.700 oportunidades de viagens com apenas uma conexão”

A Azul concentra voos a partir dos aeroportos de Viracopos (Campinas, SP), Confins (Belo Horizonte, MG) e Recife (PE). Já a Gol tem os aeroportos de Guarulhos e Congonhas (SP), além de Brasília (DF).

Não há nenhuma oficialização sobre uma fusão ou compra de uma das partes,  mas a ação não é descartada por executivos do setor.

 

 

 

 

 

 

*Com informações CNN Brasil e Exame.

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