Mais de R$ 1,4 milhão. Este é o valor que deve ser desembolsado dos cofres públicos da Prefeitura de Ipixuna para a compra de alimentos, de acordo com informações do Diário Oficial dos Municípios do Amazonas, publicado nesta semana.
Segundo a publicação, a aquisição dos alimentos tem como objetivo atender às necessidades da Secretaria Municipal de Saúde de Ipixuna. Vale ressaltar que a contratação ocorreu por meio da Secretaria Municipal de Administração.
Conforme o extrato da ata de registro de preços Nº 012/2024, as despesas da contratação “correrão à conta dos recursos consignados no orçamento para os exercícios alcançados pelo prazo de validade da Ata de Registro de Preços, a cargo do órgão participante, cujos programas de trabalho e elemento de despesa específico constarão na respectiva Nota de Empenho”.
Três empresas fizeram o registro de preço, o qual foi publicado no Diário Oficial. Na primeira lista, constam alimentos como açúcar, amido de milho, extrato de tomate e até mesmo beterraba, sendo esse produto o valor mais alto, com preço unitário de R$ 10,50.
A segunda lista de registro de preço consta produtos como achocolatado em pó, biscoito doce, café torrado e moído, além de carne bovina, entre outros. Os preços nessa lista variam de R$ 6 a R$ 30.
A última lista consta produtos como alho, arroz, batata, carne bovina, entre outros produtos. Os preços nesse registro variam de R$ 2 a R$ 40.
Com todos os preços registrados, o valor total que pode ser gasto pela prefeitura é de R$ 1.490.663,45 (um milhão, quatrocentos e noventa mil, seiscentos e sessenta e três reais e quarenta e cinco centavos).
Vale pontuar que, mesmo com três empresas fazendo o registro de preços, o documento não aponta qual das empresas – ou se todas elas – deve prestar os serviços de aquisição de alimentos, apesar do registro ter sido feito. Também não especifica o motivo da eventual compra dos produtos.
Ao consultar o Portal da Transparência de Ipixuna, a equipe de reportagem teve dificuldades em localizar informações. Na aba despesas, por exemplo, não há detalhes sobre os gastos do ano de 2024.
O Convergente entrou em contato com a Prefeitura de Ipixuna para questionar os gastos com produtos alimentícios e aguarda retorno.
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*Com informações do O Convergente