A campanha do Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado nesta quarta feira (5) pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) deste ano, se concentra na restauração da terra, na desertificação e na resiliência à seca sob o slogan “Nossa terra. Nosso futuro. Nós somos a #GeraçãoRestauração”.
“Terra é vida. É o chão em que pisamos e o solo que nos alimenta. Mas nossas terras estão se degradando – em razão do consumo insustentável, da agricultura e da poluição. A degradação da terra afeta negativamente 3,2 bilhões de pessoas. Ainda assim, a terra é tolerante. Podemos restaurá-la cultivando árvores e cultivos mais diversificados. Podemos evitar os poluentes e recuperar as fontes de água.” destacou.
A promoção do tema e da data visa incentivar a conscientização e ação mundial em prol do meio ambiente para desacelerar as mudanças climáticas, proteger a natureza e aumentar os meios de subsistência e a segurança alimentar de bilhões de pessoas ao redor do mundo. O Reino da Arábia Saudita será a sede das comemorações globais do Dia Mundial do Meio Ambiente deste ano. O país saudita está agindo nacional e regionalmente por meio da Iniciativa Verde Saudita e da Iniciativa Verde do Oriente Médio.
Tais ações e liderança são vitais quando enfrentamento uma preocupante intensificação da tripla crise planetária: a crise das mudanças climáticas, a crise da natureza e da perda de biodiversidade e a crise da poluição e dos resíduos. Essa crise expõe os ecossistemas do mundo sob ameaça. Bilhões de hectares de terra estão degradados, afetando quase metade da população mundial e ameaçando metade do PIB global. As comunidades rurais, os pequenos agricultores e os extremamente pobres são os mais afetados.
A restauração da terra pode reverter a degradação da terra, seca e desertificação. A restauração aumenta os meios de subsistência, podendo reduzir a pobreza e aumentar a resiliência a condições climáticas extremas, além de aumentar o armazenamento de carbono e retardar as mudanças climáticas. Restaurar apenas 15% da terra e interromper novas conversas poderá evitar até 60% das extinções de espécies ameaçadas.
Com informações PNUMA e UNEP*
Foto: Reprodução / Freepik
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