No período de 1º e 12 de julho deste ano, o desmatamento na Amazônia dobrou em comparação com o mesmo período de 2023, segundo dados do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Conforme o levantamento, as áreas com alertas de desmatamento foi equivalente a 101,5 quilômetros quadrados (km²) no mesmo período de 2023. Porém, neste ano, o número saltou para 204,29 km². Além disso, os números de alertas, no mesmo período, passaram de 601 para 1.160.
Os dados mostram que, apesar do aumento recente de desmatamento, houve uma redução de 32,8% na perda de vegetação de janeiro a julho, com 1.847 km² sob alerta em 2024, comparado a 2.750 km² no mesmo período de 2023.
De acordo com a imprensa nacional, cientistas e ambientalistas estão preocupados com o que pode acontecer com a Amazônia nos próximos meses. Isso porque o bioma teve chuva abaixo da média e são esperadas temperaturas elevadas nos próximos meses. Exemplo dessa preocupação é a seca severa que o Amazonas já passou a sentir os impactos.
Apesar do levantamento feito pelo Deter, as pesquisas não informam a real área do desmatamento na Amazônia, uma vez que é medida por outra ferramenta do Inpe, o Prodes e é calculada de agosto de um ano a julho do ano seguinte pelos servidores ambientais.