quinta-feira, setembro 19, 2024

Com fiscais em greve, desmatamento na Amazônia dobra no mês de julho

Até o momento, o governo Lula não chegou a um acordo com os servidores ambientais para reaver o plano de cargos e carreiras

No período de 1º e 12 de julho deste ano, o desmatamento na Amazônia dobrou em comparação com o mesmo período de 2023, segundo dados do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Conforme o levantamento, as áreas com alertas de desmatamento foi equivalente a 101,5 quilômetros quadrados (km²) no mesmo período de 2023. Porém, neste ano, o número saltou para 204,29 km². Além disso, os números de alertas, no mesmo período, passaram de 601 para 1.160.

Os dados mostram que, apesar do aumento recente de desmatamento, houve uma redução de 32,8% na perda de vegetação de janeiro a julho, com 1.847 km² sob alerta em 2024, comparado a 2.750 km² no mesmo período de 2023.

De acordo com a imprensa nacional, cientistas e ambientalistas estão preocupados com o que pode acontecer com a Amazônia nos próximos meses. Isso porque o bioma teve chuva abaixo da média e são esperadas temperaturas elevadas nos próximos meses. Exemplo dessa preocupação é a seca severa que o Amazonas já passou a sentir os impactos.

Apesar do levantamento feito pelo Deter, as pesquisas não informam a real área do desmatamento na Amazônia, uma vez que é medida por outra ferramenta do Inpe, o Prodes e é calculada de agosto de um ano a julho do ano seguinte pelos servidores ambientais.

Vale lembrar que os servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) estão em greve. Eles reivindicam melhores salários e reforma na carreira, o que ainda não foi definido pelo governo Lula.
*Com informações do Metrópoles

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