Devido ao surto de coqueluche no Brasil e em outros países, a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) divulgou a nota técnica nº 41/2024 nesta quarta-feira (31). O documento orienta a intensificação da vacinação contra a coqueluche e o fortalecimento das ações de vigilância epidemiológica em todos os municípios do Amazonas.
A secretária de Estado de Saúde (SES-AM), Nayara Maksoud, destaca a importância de que os integrantes do público-alvo, incluindo os pais, levem suas crianças aos postos de vacinação. Ela enfatiza que a vacina é uma medida preventiva essencial e eficaz contra a coqueluche.
Com cinco casos registrados de coqueluche no Amazonas, entre 2022 e 2024, sendo quatro em 2022 e um em 2023, a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, ressalta que não é hora de baixar a guarda. “A coqueluche é uma doença infectocontagiosa caracterizada por crises de tosse seca, transmitida principalmente pelo contato direto com gotículas expelidas por tosse, espirro ou fala de uma pessoa infectada”, esclarece.
De acordo com Angela Desirée, gerente de imunização da FVS-RCP, a vacinação é a principal medida preventiva contra a coqueluche. O calendário de vacinação infantil inclui três doses da vacina pentavalente aos 2, 4 e 6 meses de idade, seguidas de reforços com a tríplice bacteriana (DTP) aos 15 meses e aos 4 anos de idade.
A FVS-RCP está intensificando as medidas de prevenção contra a coqueluche. Além da vacinação infantil, a instituição recomenda que gestantes recebam a vacina dTpa a partir da 20ª semana de gestação até 20 dias antes do parto.
O Programa Nacional de Imunizações (PNI) também aconselha a aplicação da vacina dTpa em profissionais de saúde, estagiários em maternidades e unidades de internação neonatal, bem como parteiras tradicionais, levando em consideração o histórico vacinal de difteria e tétano.
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*Com informações da Assessoria
Foto: Divulgação/FVS-RCP