Em campos ideológicos opostos, o candidato a prefeito de Manaus Alberto Neto (PL), anteriormente, já havia expressado o seu apoio ao candidato a prefeito de Parintins, Mateus Assayag (PSD). Porém, o apoio do político do PL vai ao contrário das diretrizes do partido, uma vez que Assayag recebeu apoio do Partido dos Trabalhadores (PT), além de ter em seu arco de alianças os senadores Omar Aziz (PSD) e Eduardo Braga (MDB), principais nomes da base do governo Lula.
Conforme noticiou O Convergente, anteriormente, Alberto Neto chegou a expressar publicamente o apoio à pré-candidatura de Mateus Assayag, na época. Durante o lançamento da pré-candidatura a prefeito de Parintins, um vídeo de Alberto Neto foi exibido no evento, onde destacava o seu apoio.
Vale lembrar que, o PL segue orientações do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), principal líder do partido, em que determina que os filiados do PL não apoiem chapas dos candidatos coligados ao PT.
Essa orientação, inclusive, foi publicada nas redes sociais de Bolsonaro na semana passada: “Agora, o que acontece? Em alguns municípios estão aparecendo agora, como se estivessem incubadas, o PL se coligando com partidos como o PT, PCdoB e PSOL. […] Fique claro, já está definido que nós vamos desfazer isso aí. Onde foi feito, você eleitor fica liado e onde não foi possível fazer, vamos fazer campanha do outro lado”, disse.
Na última semana, o PL também divulgou a proibição de coligações com partidos de esquerda. O documento ainda prevê punições para quem infringir a regra.
Ao O Convergente, Alberto Neto afirmou que Mateus Assayag recebeu seu apoio para colocar o nome à disposição para a Prefeitura de Parintins, porém, ele justificou que no momento em que apoio a pré-candidatura de Assayag, o PT estava no campo oposto. Com o PT no arco de alianças, o candidato a prefeito de Manaus desfez o apoio.
“Mateus Assayag foi meu companheiro de partido, no PL, e teve todo o meu apoio para se apresentar como candidato a prefeito de Parintins. No momento em que dei meu apoio público a ele, o PT estava no lado oposto. Diante da mudança de cenário, me vejo obrigado a mudar meu posicionamento. Sempre fui e sempre serei oposição ao PT. Onde a Esquerda estiver, eu não estarei. Isso é inegociável”, afirmou.
*Com informações do OConvergente
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