As pessoas que vivem com HIV/Aids em tratamento antirretroviral adequado e com carga viral indetectável não transmitem o vírus por via sexual. O destaque é da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), que atua com a coordenação do enfrentamento ao HIV/Aids e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) no Amazonas. A estratégia Indetectável = Intransmissível (I = I) enfatiza a importância das pessoas que vivem com HIV/Aids seguirem o tratamento adequado.
“Esse conceito fortalece uma nova perspectiva sobre o enfrentamento ao agravo. Uma pessoa com HIV/Aids em tratamento antirretroviral eficaz e com a carga viral indetectável, não transmite o vírus, o que muda a forma de entendimento sobre a infecção e a doença”, destaca a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim.
A coordenadora do Programa Estadual de HIV/Aids da FVS-RCP, Izabella Safe, destaca que, para que o vírus não seja transmitido por via sexual, é necessária a adesão ao tratamento antirretroviral e acompanhamento da carga viral.
“Este não é um conceito novo, mas é preciso ganhar mais força na ponta. É importante que cada vez mais os profissionais de saúde falem sobre I = I, porque além de ser um direito do paciente saber isto, incentiva o mesmo a tratar”, enfatiza.
O conceito de I = I também tem um impacto significativo no combate ao estigma social. A possibilidade de uma pessoa vivendo com HIV/Aids ser capaz de ter uma vida sexual saudável e segura, sem risco de transmissão, ajuda no enfrentamento de preconceitos.
“É preciso que as pessoas vivendo com HIV/Aids saibam os benefícios que o tratamento proporciona na qualidade de vida delas e o I = I é um deles”, acrescenta a coordenadora do Programa Estadual de HIV/Aids.
Com informações da Assessoria de Comunicação da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP)*
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