Um repórter da Rede Amazônica, filial da Globo no Amazonas, ficou no meio de um tiroteio entre policiais e garimpeiros durante entrada ao vivo no programa JAM 2, na última quarta-feira (21). O caso aconteceu em uma praça pública localizada em Humaitá, interior do Amazonas.
O repórter Raulim Menezes e o câmera cobriam, o conflito entre garimpeiros ilegais e a Polícia Militar, que perdurava desde às 14h. A retaliação aconteceu após Operação da Polícia Federal em colaboração com o IBAMA destruir aproximadamente 200 dragas, usadas no garimpo ilegal, causando prejuízos de milhões de reais para os envolvidos na prática.
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Durante a entrada ao vivo, Raulim explicou o motivo do confronto e aponta a periculosidade ao qual a equipe foi exposta: “Há um conflito entre a Polícia Militar e os garimpeiros. Está desde as 14h da tarde de hoje, aqui no município, os garimpeiros reagindo com rojão e a Polícia Militar também enfrentando. Isso em represália a uma operação da Polícia Federal em apoio da Funai aqui na região. A situação está complicada… está muito complicado a gente ficar aqui.”
Com a intensificação do conflito, a apresentadora Luana Borba precisou interromper a passagem do repórter. “É o seguinte: a gente precisa prezar, sim, pela segurança da nossa equipe em primeiro lugar. É importante noticiar para você, claro, sem dúvida. Mas é preciso que a nossa equipe esteja em segurança para continuar trazendo essas informações”.
A circunstância foi bastante repercurtida e criticada por internautas nas redes sociais, tendo em vista que a equipe não contava como equipamentos necessários para preservar pela segurança, como coletes à prova de balas e capacetes. Tanto o repórter, quanto o cinegrafista saíram da situação sem ferimentos.
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Foto: Reprodução