Entretanto, as aulas devem seguir de forma remota através da modalidade EAD. A universidade publicou uma portaria definindo que “as atividades acadêmicas e administrativas podem ser realizadas de forma remota, no período de 28 a 31 de agosto “em razão das condições climáticas no Estado do Amazonas, que alteram a qualidade do ar”.
Nos últimos dias, os índices de poluentes no ar aumentam e a cidade de Manaus voltou a ficar encoberta de fumaça. Segundo a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), a principal causa são as queimadas que acontecem no Sul do Amazonas. Conforme o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), uma frente fria que chegou no sul do estado mudou a rota dos ventos, o que resultou no encaminhamento das nuvens de fumaça à capital amazonense.
No mês de agosto, as queimadas se intensificam com a chegada do verão amazônico. Por isso, a população deve atentar-se para medidas que evitem incêndios acidentais por influência climática. A recomendação é evitar jogar bitucas de cigarro em áreas de vegetação, assim como queimar Folhas secas, galhos e lixo. Essas medidas, podem ajudar a melhorar consideravelmente, a qualidade do ar.
Cuidados com a saúde
Quanto a saúde respiratória, em caso de reação alérgica nos olhos ou nas narinas por influência de pontos focais de fumaça, é importante evitar o contato com as áreas afetadas, não coçar os olhos e nariz, além de manter portas e janelas fechadas e manter distância de locais com altos índices de fumaça. O uso de máscaras hospitalares também é recomendado.
Nos dias com maior concentração de fumaça no ar, a população deve estar atenta a sintomas como dores de cabeça, irritação e ardência nos olhos, nariz e garganta; rouquidão, tosse seca, dificuldade para respirar e cansaço. Se houver agravamento dos sintomas, os cidadãos devem procurar a unidade de saúde mais próxima para receber atendimento médico adequado e oportuno.
Ver essa foto no Instagram
Foto: Divulgação
Leia mais: Projeções de seca na bacia do Amazonas: Rio Solimões pode registrar níveis nunca antes vistos