O nadador Gabriel Araújo, conhecido como Gabrielzinho, garantiu a primeira medalha do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 nos 100m costas da classe S2 da natação. Com o tempo de 1min53s67, ele terminou a prova em primeiro lugar e ficou com a medalha dourada. Em segundo lugar ficou Vladimir Danilenko (NPA) e o chileno Alberto Abarza, ouro em Tóquio 2021 conquistou o bronze.
O nadador ainda pode conquistar outras quatro medalhas: na classe S2, os 50m costas e 200m livre, além de outras duas disputas na classe S3: 50m livre e 150m medley. Essa é a quarta medalha da carreira dele, que foi ao pódio três vezes em Tóquio 2021. Na ocasião, foi ouro nos 200m livre e nos 50m costas e prata nos 100m costas.
Líder do ranking mundial e campeão do mundo, Gabriel era cotado como favorito para desbancar o último campeão olímpico. Assim como nas eliminatórias, ele abriu vantagem logo nos primeiros metros e disparou, chegando a abrir três segundos de vantagem em comparação aos adversários. Ele também se tornou o detentor do recorde das Américas e venceu com folga a disputa.
Porta-bandeira do Brasil na cerimônia de abertura, Gabriel tem uma doença congênita que impede a formação de braços e pernas, chamada focomelia. O agora, campeão olímpico conheceu a natação por meio de um professor de Educação Física.
Com a segunda maior delegação da história, o Brasil tenta superar o recorde de medalhas, conquistados na Rio 2016 e Tóquio 2021, quando os paratletas trouxeram 72 medalhas para casa. Ainda no primeiro dia de competições, o país já figura a 4° posição no ranking geral de medalhas.
Foto: Reprodução / Wander Roberto / Comitê Paralímpico Brasileiro
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