O deputado estadual João Luiz (Republicanos) afirmou nesta terça-feira, 15, que a ministra do Meio Ambiente do governo Lula, Marina Silva, insiste em perseguir o povo do Amazonas. A declaração ocorre em meio à falta de obra na rodovia federal BR-319 e a fila quilométrica de carretas em trecho Manaus-Careiro da Várzea, que já dura 15 dias.
“A ministra Marina Silva insiste e persiste em perseguir não só o povo de Manaus, mas do Amazonas, do estado de Roraima, e outros demais estados. Os motoristas, caminhoneiros, estão ficando com problema de saúde mental, de saúde emocional”, declarou o parlamentar, em pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa do Estado (Aleam).
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A fila de caminhoneiros na BR-319 ocorre desde o início do mês e já chegou a se aproximar de 5km de extensão. A rodovia federal é a única que liga, por via terrestre, as capitais Manaus (AM) a Porto Velho (RO) e o carregamento de insumos pela via é diário.
Mesmo em situação precária e tomada pelo barro e lama, o tráfego de veículos pela BR-319 se tornou como a principal alternativa à estiagem severa que atinge os rios de toda a Região Norte do Brasil.
Com o aumento do fluxo de caminhões, uma fila de caminhões na BR-319 se formou em um trecho nas proximidades do município de Careiro da Várzea, onde as carretas cargueiras precisam fazer a travessia de balsa.
A espera embarcação que carrega os caminhões para o outro lado do rio fez com que o tráfego de carretas paralisasse, fato que tem sido constantemente criticado por parlamentares do Amazonas.
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“Recebemos vídeos onde motoristas e caminhoneiros estão numa fila quilométrica de, aproximadamente, mais de quatro quilômetros e uma espera de 15 dias, com alimentos perecíveis estragando”, destacou João Luiz.
Segundo o deputado, os impactos da paralisação e demora do transporte na BR-319 já estão sendo sentidos em Manaus e no interior do Amazonas.
“Um saco de laranja custando R$ 100, a banana custando R$ 60, o tomate onerando os preços. Os itens das cestas básicas estão aumentando seus produtos. Isso impactando diretamente na economia e no bolso daqueles que mais precisam”, lamentou.
