Cerca de 150 líderes comunitários e ativistas do Conjunto João Paulo afirmam que sofreram um calote do prefeito de Manaus e candidato à reeleição David Almeida (Avante) e do Secretário Municipal de Limpeza e Serviços Públicos (Semulsp), Sabbá Reis. O grupo realiza uma manifestação neste sábado, 19, para expor a situação.
Segundo as lideranças, eles participaram nesta semana de uma reunião com o secretário Sabbá Reis, onde foram convidados para trabalhar na campanha eleitoral do prefeito David Almeida. Em vídeos obtidos com exclusividade pelo portal O Convergente, o secretário da Semulp aparece conversando com os moradores, fala das eleições e chega a reconhecer que Manaus tem ‘muitos problemas’, mas eles trabalham muito.
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“Apesar da cidade ter muitos problemas, nós trabalhamos muito. […] Eu errei, achava que nós tínhamos chance de ganhar as eleições no primeiro turno, mas em se tratando de Manaus […] a cidade é muito grande e é difícil, sempre vou ter os problemas”, afirmou o secretário.
Calote
Em em entrevista ao portal O Convergente, uma das lideranças comunitárias que esteve na reunião falou sobre o suposto calote.
“Ficou conversado que cada ativista ia votar e trabalhar para o David Almeida. Mas, ontem, sexta feira (18), nós esperamos o pagamento e nada. Um rapaz entrou em contato com o Sabbá Reis, mas ele informou não tinha mais nada a ver com isso e ele já tinha acertado tudo com o apóstolo deles, só que esse apóstolo sumiu”, destacou Rosangela Ventura,
uma das lideranças comunitárias.
A reunião aconteceu na presença de pelo menos 150 pessoas. Segundo Rosângela, por conta suposta falta de pagamento, as lideranças estão sendo cobradas e sendo passados por mentirosos.
“A gente está com peso nas costas, pois os ativistas querem receber. É um absurdo o que ele fez com a gente, porque somos lideranças e estamos passando por mentirosos, porque parece já temos o dinheiro, quando o valor nem foi passado para a gente”, desabafou.
Prefeitura e Semuslp
A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Manaus e Secretaria Municipal de Limpeza e Serviços Público (Semulsp) e solicitou um posicionamento sobre o caso. A reportagem também questionou qual foi o acordo feito com os líderes e ativistas. Até a publicação, sem retorno.