terça-feira, dezembro 3, 2024

Aleam aprova PL fornecimento de medicamentos à base de canabidiol nas unidades de saúde públicas estaduais

No Amazonas, o projeto segue para sanção do Poder Executivo que terá 30 dias, para criar uma comissão de trabalho para definir as diretrizes de implantação da medida

Em sessão realizada na última terça-feira (5), a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) aprovou o Projeto de Lei n.º 166 de 2024, que estabelece o fornecimento gratuito de medicamentos à base de canabidiol nas unidades de saúde públicas estaduais e nas instituições privadas conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS).

A partir da regulamentação da Lei, de autoria do deputado estadual Abdala Fraxe (Avante), as unidades de saúde públicas estaduais e privadas conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) estarão autorizadas a dispensar, gratuitamente, medicamentos à base de canabidiol, quando houver indicação médica.

Para o parlamentar, a aprovação do projeto representa uma conquista dos pacientes que necessitam dessas medicações, mas encontravam entraves, por não haver autorização legal.

“A ciência avançou nos estudos e concluiu o benefício do canabidiol para tratar diversas condições clínicas. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já se posicionou aprovando a substância, então agora chegou a vez do Amazonas dar esse passo e garantir o acesso à população que precisa e possui indicação médica para esses tratamentos”, reforçou Fraxe.

Regulamentado em 2020 pela Anvisa, o uso legal de medicamentos à base da Cannabis Medicinal é uma realidade no Brasil. Estudos científicos recentes demonstram a eficácia do canabidiol e seus derivados no combate à epilepsia refratária, convulsões, autismo, câncer, depressão, ansiedade, insônia, dependência química, dores crônicas, fibromialgia, náuseas, artrite, asma, esclerose múltipla, entre outras condições clínicas.

No Amazonas, o projeto segue para sanção do Poder Executivo que terá 30 dias, a contar da data da publicação da Lei, para criar uma comissão de trabalho com a participação de técnicos e representantes de associações sem fins lucrativos e representativas de pacientes, com o objetivo de definir as diretrizes de implantação da medida.

 

 

 

 

 

 

 

Com informações da Aleam*

Foto: Reprodução

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