Acontece nesta terça-feira, 12, a primeira audiência de instrução e julgamento pela Justiça do Rio de Janeiro do caso de Erika de Souza Nunes, de 43 anos, acusada de levar já morto o tio de 68 anos, identificado como Paulo Roberto Braga, a uma agência bancária onde efetuaria o saque de um empréstimo no valor de R$ 17 mil.
O caso conhecido como “tio Paulo” aconteceu em abril deste ano, em um banco em Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Erika foi denunciada pelo Ministério Público do Rio e responde pelos crimes de vilipêndio de cadáver (menosprezar a pessoa morta) e estelionato.
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A mulher levou o homem à agência em uma cadeira de rodas. O episódio foi gravado por uma funcionária do banco e divulgado amplamente nas redes sociais. Vídeos registraram que o idoso estava imóvel, de olhos fechados e a cabeça pendurada. Erika chegou a ser presa após o Samu ser acionado e constatar a morte do idoso.
Segundo as informações, durante conversa com a atendente, a mulher falava com o idoso e tentava fazer com que ele assinasse os documentos, mas ele não respondia aos comandos, o que chamou a atenção dos funcionários.
Apesar de ser presa, Erika deixou a cadeia para responder ao processo em liberdade, cumprindo medidas cautelares. A defesa afirma que ela não sabia que o idoso estava morto quando foi até a agência.