sábado, novembro 16, 2024

Itens esportivos custarão R$ 2,2 milhões aos cofres de Caapiranga

Somente com a aquisição de um tipo de bola de futsal, o município vai gastar mais de R$ 75 mil

Um valor milionário será gasto pela Prefeitura de Caapiranga, que tem como prefeito Francisco Andrade Braz, apenas com itens esportivos. A informação foi publicada no Diário Oficial dos Municípios do Amazonas, nessa quinta-feira (14).

Ao todo, a gestão pretende gastar R$ 2,2 milhões para a aquisição de itens variados. O contrato tem vigência de 12 meses, conforme consta na publicação.

Na publicação do Diário Oficial, consta a lista de itens que o prefeito pretende adquirir para a Prefeitura de Caapiranga. Entre os itens estão bambolês, bolas de handebol e até mesmo troféus.

Na ata de registro de preço consta o valor unitário de cada item. Um troféu de altura de 110 cm, por exemplo, custará R$ 2 mil cada. De acordo com a publicação, serão adquiridos 30 unidades, totalizando R$ 60 mil somente com este tipo de troféu.

Outra compra que será realizada pela gestão será de 250 bolas de futsal, de categoria sub-13. Segundo o registro de preço, cada bolsa custa em torno de R$ 303 e, com a aquisição de 250, somam o gasto de mais de R$ 75 mil

A aquisição de 750 bambolês pela Prefeitura de Caapiranga vai custar R$ 8,4 mil, levando em consideração o preço de R$ 11,20 cada.

Ao todo, serão 57 itens adquiridos pela gestão de Francisco Andrade Braz, que totalizam o gasto de R$ 2,2 milhões.

Além do alto valor, o que chama a atenção é que a empresa escolhida para fornecer os itens tem como principal atividade econômica o comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios.

A empresa escolhida foi a J.R.N.S COMERCIO DE PRODUTOS ALIMENTICIOS LTDA, inscrita na Receita Federal sob o CNPJ 10.788.629/0002-82. A empresa fica localizada em Manacapuru e tem outras atividades secundárias, sendo uma delas o comércio varejista de artigos esportivos.

Ao consultar o registro da empresa na Receita Federal, não foi possível identificar o nome dos sócios da empresa, além de não identificar o capital social da empresa, uma vez que a opção não estava disponível na plataforma da Receita Federal.

Outro lado

O Convergente entrou em contato com a Prefeitura de Caapiranga para questionar o motivo da compra, bem como também o alto valor que será gasto com a aquisição dos itens. A empresa também foi contatada, onde foi questionado como foi realizado o orçamento dos itens que serão adquiridos pelo município.

A equipe de reportagem aguarda retorno de ambas as partes. Ressaltamos que o espaço segue aberto para esclarecimentos.

*Com informações do O Convergente

Leia mais: Contratos de 6 meses da Manauscult custarão R$ 5,9 milhões aos cofres públicos

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