quarta-feira, novembro 27, 2024

Esporotricose: mais de mil casos em humanos são registrados no Amazonas

A doença é uma infecção por fungos que vivem naturalmente no solo, em cascas de árvores e na vegetação em decomposição, podendo infectar humanos, gatos, cães e outros mamíferos

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), divulgou, na última terça-feira (26), o informe epidemiológico de esporotricose humana e animal, uma infecção subcutânea causada por fungos do gênero Sporothrix.  O informe é dividido em dados de esporotricose humana e animal, notificados à FVS-RCP e é atualizado mensalmente, na última terça-feira do mês.

Infecção humana

No Amazonas, de janeiro até o dia 26 de novembro, foram notificados 1.443 casos de esporotricose humana, sendo 1.078 confirmados e 184 estão em investigação. Não há óbitos relacionados à doença. Os casos confirmados correspondem a pessoas residentes em Manaus (1.038), Presidente Figueiredo (28), Barcelos (7), Urucurituba (4) e Careiro (1).

Infecção animal

No Amazonas, de janeiro a 26 de novembro, foram notificados 3.030 casos de esporotricose animal, sendo 2.373 confirmados, em tratamento 1.437. Foram registradas 924 eutanásias/óbitos. A maior quantidade de animais é de gatos (97,9%), seguidos de cães (2,1%). Os animais envolvidos são, em maioria (67%), machos.

Sobre a doença

A esporotricose é uma infecção por fungos do gênero Sporothrix, que vive naturalmente no solo, em cascas de árvores e na vegetação em decomposição, podendo infectar humanos, gatos, cães e outros mamíferos.

A transmissão para humanos ocorre pela implantação do fungo na pele ou mucosa, por meio de contato com espinhos, palha ou lascas de madeira que estiveram em contato com vegetais em decomposição contaminados pelo fungo. Em caso de suspeita de esporotricose humana, procurar uma unidade de saúde.

Os animais podem transmitir a doença para humanos e outros animais por meio de arranhadura, mordedura ou lambedura e pelo contato com secreções respiratórias e lesões na pele e mucosas.

A orientação é evitar que cães e gatos saiam às ruas sem supervisão, isso reduz o risco de infecção por esporotricose. Em caso de suspeita de esporotricose animal, a orientação é levar o animal ao veterinário, com urgência.

 

 

 

 

 

Com informações da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP)

Foto: Reprodução / Internet / Prefeitura de João Pessoa

Leia mais: Doses injetáveis contra a poliomielite já estão disponíveis em postos de vacinação do Amazonas

Fique ligado em nossas redes

Artigos Relacionados

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here

Publicidade

Programas

Últimas Notícias