terça-feira, dezembro 17, 2024

Justiça condena a 10 anos e 11 meses de prisão mãe e irmão de ex-sinhazinha Djidja Cardoso

Outros envolvidos também foram condenados por esquema de tráfico de drogas ligado a grupo religioso

Sete meses após a morte da ex-sinhazinha e empresária Djidja Cardoso, o juiz Celso de Paula, titular da 3ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas do Amazonas, condenou nesta terça-feira, 17, Cleusimar Cardoso Rodrigues, de 53 anos, e Ademar Farias Cardoso Neto, de 29 anos, mãe e irmão da ex-dançarina, a 10 anos, 11 meses e 8 dias de prisão em regime fechado pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico.

Veja também: Caso Djidja: Ademar, Cleusimar e Verônica testam negativo para Ketamina no organismo, segundo laudo

A ex-dançarina morreu em maio deste ano, vítima de uma overdose. Ela foi encontrada sem vida dentro de casa, no bairro Cidade Nova, em Manaus. O caso ganhou repercussão nacional por envolver integrantes da família da empresária Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido no Festival de Parintins, tradicional evento cultural amazonense.

Além de Cleusimar e Ademar, outras pessoas envolvidas no esquema foram condenados, entre eles, o ex-namorado de Djidja, Bruno Roberto Lima, de 31 anos; a ex-gerente de salão de beleza Verônica Seixas, de 30 anos; o personal trainer Hatus Silveira, de 29 anos; e José Máximo de Oliveira, de 45 anos; além de Sávio Soares Pereira, proprietário de uma clínica veterinária suspeita de fornecer a droga ao grupo.

O esquema e as acusações

As investigações revelaram que o grupo estava envolvido no uso e tráfico de ketamina, um anestésico de uso veterinário com efeitos alucinógenos e altamente viciante. A família de Djidja Cardoso teria fundado o grupo religioso denominado “Pai, Mãe, Vida”, onde promovia o consumo indiscriminado da substância. O Ministério Público, representado pelo promotor André Virgílio Betola Seffair, apontou que Cleusimar Cardoso ocupava uma posição central no esquema de distribuição do entorpecente.

Absolvições

Durante o julgamento, o juiz Celso de Paula decidiu absolver a maquiadora Claudiele da Silva, de 34 anos, o maquiador Marlisson Vasconcelos Dantas, de 28 anos, e Emicley Araújo, funcionário da clínica veterinária envolvida. Segundo a decisão, não houve provas suficientes para confirmar a participação deles no esquema criminoso.

Fornecimento da droga

As investigações também indicaram o envolvimento de comerciantes e funcionários da clínica veterinária MaxVet, suspeitos de fornecerem ketamina ao grupo. Sávio Soares Pereira, proprietário da clínica, e outros acusados receberam condenações por sua participação na operação.

O Manaós tenta contato com os envolvidos no caso. A reportagem reforça que o espaço segue disponível para devidas manifestações.

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