Desde que as mudanças sobre o PIX foram anunciadas pela Receita Federal, usuários do sistema estão usando as redes sociais para comentar o assunto. No entanto, entre os comentários, existem dúvidas sobre uma suposta cobrança de taxa PIX, a qual não procede. Com isso, segundo a Receita Federal, criminosos estariam usando essa onda de fake News para praticar golpes.
Conforme detalhou a Receita Federal, os suspeitos encaminham mensagens via WhatsApp para possíveis vítimas sobre uma suposta cobrança de taxas pela Receita Federal sobre transações via PIX em valores acima de R$ 5 mil.
Os suspeitos ainda alegam que, caso o pagamento não seja feito, o CPF do contribuinte será bloqueado. Para tornar a fraude mais convincente, utilizam o nome, as cores e os símbolos oficiais da Receita Federal.
Um exemplo claro dessa tentativa de golpe é a mensagem exibida abaixo, em que os golpistas utilizam um texto falso para pressionar a vítima a pagar um boleto no valor de R$ 845,20, alegando que isso evitará o bloqueio do CPF:
A Receita Federal esclareceu que não há nenhuma cobrança de taxa no PIX. “O que está ocorrendo é apenas uma atualização no sistema de acompanhamento financeiro para incluir novos meios de pagamento na declaração prestada por instituições financeiras e de pagamento”, diz em nota.
Especialista comenta
Para esclarecer sobre, o especialista em contabilidade Darlan Pontes detalhou para o Portal Manaós sobre como vai funcionar, na prática, as mudanças adotadas no PIX em 2025.
De acordo com o especialista, não houve nenhuma mudança dentro da ferramenta, ou seja, a funcionalidade do serviço continua sendo a mesma já conhecida pelos usuários.
O que também vem sendo comentado nas redes sociais é uma suposta taxação para os usuários do PIX. Sobre o assunto, o especialista frisou que pessoas físicas são isentas de taxas, o que é diferente dos usuários cadastrados como pessoa jurídica.
“Não vai haver nenhuma cobrança. Para pessoas físicas sempre foi isento de taxa, mas para as pessoas jurídicas é cobrado e vai de acordo com o que seu banco oferece de pacotes que te dão uma isenção. Nesse caso, você paga um pacote de serviço bancário e quando você ultrapassa o limite você começa a pagar uma porcentagem sobre o valor do PIX que você faz”, afirmou.
Ainda segundo Darlan Pontes, esse pagamento feito pelas pessoas jurídicas quando ultrapassavam o pacote contratado já era uma funcionalidade do PIX antes das novas regras entrarem em vigor este ano.
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