quarta-feira, fevereiro 19, 2025

Vídeo: Prefeitura de Manaus volta a ser flagrada em ação violenta contra comerciantes

O incidente ocorre poucos dias após um caso semelhante, no qual uma vendedora de frutas teve sua banca removida de forma violenta

Na manhã desta sexta-feira (14), um novo episódio de violência contra trabalhadores informais ganhou repercussão nas redes sociais. O caso aconteceu na avenida Manaus Moderna, no Centro Histórico da capital, onde agentes da Prefeitura de Manaus foram flagrados apreendendo uma carga de abacaxis de maneira agressiva e desrespeitosa.

O incidente ocorre poucos dias após um caso semelhante, no qual uma vendedora de frutas teve sua banca removida de forma violenta. Apesar de a Prefeitura ter emitido uma nota afirmando que “excessos não contam com a anuência da gestão”, o novo episódio reforça a preocupação da população quanto à abordagem das autoridades municipais contra os trabalhadores informais.

 

Ação truculenta e ameaças

No vídeo compartilhado nas redes sociais, agentes da Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento, Centro e Comércio Informal, com o apoio de Guardas Municipais, apreendem os abacaxis de um trabalhador e derrubam propositalmente o carrinho de frutas no chão, espalhando a mercadoria pela via.

Durante a abordagem, o trabalhador que grava a cena clama por justiça: “Olha aqui, Prefeito, estou trabalhando! Olha aqui!”, grita ele, enquanto tenta mostrar a situação de desrespeito.

A tensão aumenta quando um Guarda Municipal se aproxima do homem e o ameaça: “Vai pegar na cara, vai pegar na cara, afasta essa porr@!”, diz o agente.

O trabalhador, indignado, responde que não está roubando e que apenas tenta exercer seu trabalho honestamente. O caso gerou revolta entre internautas, que criticam a forma como a Prefeitura de Manaus tem lidado com os trabalhadores informais na cidade.

Repercussão e resposta da Prefeitura

Antes da viralização do novo vídeo, a Prefeitura de Manaus já havia se manifestado sobre a ação contra a vendedora de frutas, declarando que “excessos não contam com a anuência da gestão”.

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