Uma clínica em Manhattan foi fechada temporariamente após dois pacientes recém-chegados de Uganda e Madagascar apresentarem sintomas suspeitos de infecção pelo vírus Ebola. As autoridades de saúde e o Departamento de Bombeiros de Nova York (FDNY) foram acionados rapidamente para evitar qualquer risco de propagação da doença.
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Os pacientes foram transportados sob forte esquema de segurança, enquanto a clínica foi isolada para evitar possíveis contaminações. As autoridades de saúde reforçam que medidas preventivas estão sendo tomadas e que o caso está sob investigação.
Até o momento, nenhum teste confirmou a presença do vírus Ebola nos pacientes. No entanto, as autoridades estão tomando todas as precauções necessárias para evitar qualquer risco de contaminação.
O caso causou alerta na comunidade, mas as autoridades de saúde estão trabalhando para evitar o pânico generalizado. A população é orientada a seguir as recomendações das autoridades de saúde e a tomar medidas preventivas para evitar a propagação da doença.
A situação está sendo monitorada de perto pelas autoridades de saúde, e novas informações serão divulgadas à medida que o caso for investigado.
O que a OMS diz sobre o vírus
O exame a ser realizado é o de PCR para o diagnóstico confirmatório de Ebola. São realizadas duas coletas, sendo a segunda após 48 horas da primeira. As amostras são encaminhadas para o laboratório de Referência Nacional Instituto Evandro Chagas – IEC.
A DVE é uma síndrome febril hemorrágica aguda cujos diagnósticos diferenciais principais são: malária, febre amarela, sarampo, desinteria bacteriana, doença de lyme, febre tifoide, shiguelose, cólera, leptospirose, peste, ricketsiose, febre recorrente, doença meningocócica, hepatite, dengue grave e outras febres hemorrágicas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, no dia 17 de julho de 2019, Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) por Ebola na República Democrática do Congo, medida prevista no Regulamento Sanitário Internacional. Neste momento, a OMS considera o risco elevado apenas no país afetado e países que fazem fronteira e não recomenda triagem para pessoas de países que não fazem fronteiras com a República Democrática do Congo.
- Caso suspeito: indivíduo procedente, nos últimos 21 dias, de país* com transmissão ativa da doença pelo vírus Ebola (DVE) e que apresente febre, podendo esta ser acompanhada de diarreia, vômitos ou sinais de hemorragia, como: diarreia sanguinolenta, gengivorragia, enterorragia internas, sinais purpúricos e hematúria.
- Caso confirmado: caso suspeito com resultado laboratorial de Reação de Polimerase em Cadeia (PCR) detectável para Ebola realizado em laboratório de referência.
- Caso descartado: caso suspeito com dois resultados laboratoriais de Reação de Polimerase em Cadeia (PCR) negativos para Ebola realizados em Laboratório de Referência definidos pelo Ministério da Saúde, com intervalo mínimo de 48 horas entre as duas colheitas.
- Contactante ou comunicante: pessoa que tenha sido exposta a um caso suspeito ou confirmado de DVE em pleno menos uma das seguintes situações: dormiu na mesma casa que um caso; teve contato físico direto com o caso (vivo ou morto) durante a doença; teve contato físico direto com o caso (falecido) em um funeral ou durante a preparação dos rituais de enterro; tocou o sangue o fluidos corporais de um caso durante a doença; tocou nas roupas ou lençóis de um caso; um bebê que foi amamentado pelo paciente, teve relações sexuais com o paciente.