O estado de Santa Catarina se destacou como referência nacional na ocupação de detentos em atividades laborais dentro do sistema prisional. Em 2024, o estado arrecadou R$ 28 milhões com o trabalho dos presos, demonstrando a eficiência do modelo catarinense de ressocialização por meio do trabalho.
A política adotada no estado permite que os detentos exerçam diferentes funções, como serviços industriais e administrativos, contribuindo diretamente para sua reintegração à sociedade. Além de oferecer uma oportunidade de trabalho, o programa busca reduzir a ociosidade dentro das unidades prisionais e proporcionar aos internos uma fonte de renda.
Como funciona o modelo catarinense
No sistema penitenciário de Santa Catarina, parte do valor recebido pelos presos pelo seu trabalho é destinada a diferentes finalidades. Uma fração do salário é utilizada para custear a própria estadia nas unidades prisionais, aliviando os custos do estado com a manutenção dos internos. Outra parte do montante vai para suas famílias, ajudando na subsistência dos dependentes. Além disso, um percentual dos valores arrecadados é direcionado a um fundo para ressocialização, que financia projetos voltados à reintegração social e profissional dos detentos.
A iniciativa tem se mostrado bem-sucedida, elevando a taxa de ocupação dos presos em atividades laborais. O modelo catarinense é um dos mais eficientes do país, sendo frequentemente citado como exemplo para outros estados que buscam melhorar seus programas de trabalho prisional.