O Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM) instaurou um inquérito para investigar a concessionária Águas de Manaus por suposto descarte irregular de resíduos sem a devida licença ambiental. A medida, oficializada em documentos publicados no Diário Oficial do MP-AM nesta quinta-feira (20), busca apurar possíveis danos ambientais causados pela empresa.
De acordo com a Portaria de Promotoria nº 0010/2025, o órgão de fiscalização considera a necessidade de dar continuidade à apuração dos atos relatados na Notícia de Fato nº 01.2024.00006352-0, que apontam para possíveis irregularidades no descarte de resíduos pela concessionária.
O promotor de justiça Carlos Sérgio Edward de Freitas, responsável pela investigação, cita o artigo 88 da Constituição do Estado do Amazonas, que prevê a necessidade de expedir notificações para a tomada de depoimentos e esclarecimentos durante a instauração e instrução de procedimentos administrativos.
“Instaurar o INQUÉRITO CIVIL nº 06.2025.00000283-7, em desfavor de MANAUS AMBIENTAL S.A (Águas de Manaus), visando apurar descarte irregular de materiais sem o devido licenciamento ambiental, conduta perpetrada pela empresa Águas de Manaus (Manaus Ambiental S.A.)”, cita o inquérito.
A investigação do MP-AM busca esclarecer se a concessionária Águas de Manaus realizou o descarte de resíduos de forma irregular, sem a devida licença ambiental, e quais os possíveis danos ambientais causados por essa prática. Caso as irregularidades sejam confirmadas, a empresa poderá ser responsabilizada e punida de acordo com a legislação ambiental.
Outro lado
A reportagem buscou contato com a concessionária Águas de Manaus para obter um posicionamento sobre o caso. Em nota, a concessionária esclareceu que irá responder a todos os questionamentos do MP-AM e cooperar com os ógãos de fiscalização.
“A Águas de Manaus irá responder a todos os questionamentos do Ministério Público. A concessionária reafirma seu compromisso em cooperar com os órgãos fiscalizadores a fim de demonstrar a regularidade e conformidade de suas ações”, afirmam.
Confira documentos