A Coreia do Sul enfrenta os maiores incêndios florestais de sua história, com dezenas de mortos e milhares de pessoas forçadas a deixar suas casas. O fogo, que começou no sudeste do país em 21 de março, se espalhou rapidamente devido à combinação de ventos fortes e seca, desafiando os esforços das equipes de resgate.
Corrida contra o tempo para salvar vidas e patrimônio
Bombeiros e equipes de emergência trabalham dia e noite para conter as chamas e proteger a população, além de tentar salvar objetos históricos ameaçados pelo fogo. As autoridades mobilizaram centenas de brigadistas e veículos especializados para combater os incêndios, mas a situação segue crítica.
“Estamos correndo contra o tempo para conter os focos de incêndio e evitar mais mortes”, afirmou um porta-voz dos bombeiros.
As cidades mais afetadas estão localizadas na região sudeste do país, onde as chamas destruíram casas, áreas florestais e edifícios históricos.
Causas e impacto dos incêndios
As autoridades sul-coreanas acreditam que atividades humanas possam ter iniciado vários focos de incêndio, mas as condições climáticas extremas facilitaram a propagação do fogo. A seca prolongada e os ventos fortes transformaram as florestas da região em um combustível perfeito para as chamas.
O número de vítimas fatais continua aumentando, e a maioria dos mortos são idosos entre 60 e 70 anos, segundo os relatórios oficiais.
Além das perdas humanas, o impacto ambiental também é devastador. Milhares de hectares de floresta foram destruídos, ameaçando a fauna local e causando danos que podem levar décadas para serem reparados.