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PCO critica condenação de 14 anos para cabeleireira que pichou estátua no 8 de Janeiro

O Partido da Causa Operária, que costuma se posicionar contra decisões do STF, também contestou a narrativa de que os ataques do 8 de Janeiro

O Partido da Causa Operária (PCO) usou as redes sociais na terça-feira (25.mar.2025) para criticar a condenação da cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, de 39 anos, que pichou com batom a estátua “A Justiça” durante os atos extremistas do 8 de Janeiro. A legenda classificou a pena de 14 anos de prisão como “repugnante” e afirmou que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) é ilegal.

“O caso dessa moça que foi condenada a 14 anos de prisão é algo repugnante. É ilegal e criminoso. Esse pessoal foi chamado para fazer uma manifestação pública e foi. E a manifestação deles não era ilegal. Você não precisa de autorização para fazer uma manifestação, basta fazê-la”, escreveu o PCO no X (antigo Twitter).

PCO nega golpe de Estado e critica punição

O PCO, que costuma se posicionar contra decisões do STF, também contestou a narrativa de que os ataques do 8 de Janeiro representaram uma tentativa de golpe de Estado.

“Não foi golpe de Estado, nada. Você acha que a moça, a ‘mulher do batom’, deu um golpe de Estado? Faça-me o favor”, ironizou o partido.

A condenação de Débora Rodrigues dos Santos foi decidida pelo STF dentro das investigações sobre os atos de vandalismo que resultaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília. Embora sua ação mais emblemática tenha sido a pichação da estátua em frente ao prédio da Corte, a pena não se refere apenas a esse ato.

Crimes pelos quais Débora foi condenada

Débora foi condenada por um conjunto de crimes, incluindo:

  • Associação criminosa armada

  • Abolição violenta do Estado Democrático de Direito

  • Golpe de Estado

  • Dano qualificado pela violência e grave ameaça

  • Emprego de substância inflamável contra o patrimônio da União, com considerável prejuízo

A sentença de 14 anos de prisão gerou debates e críticas, principalmente entre grupos que consideram a punição desproporcional.

Repercussão e críticas à decisão

A condenação de Débora gerou discussões acaloradas nas redes sociais, dividindo opiniões. Enquanto alguns defendem que os envolvidos no 8 de Janeiro devem responder criminalmente pelos seus atos, outros consideram que a punição foi excessiva para quem apenas pichou uma estátua.

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