Um trabalhador da Escola Bosque do Outeiro foi encontrado morto na manhã desta quinta-feira (28) dentro das dependências da instituição. A informação foi divulgada pelo Portal Info.Revolução, que relatou que a polícia já investiga o caso para entender os motivos do ocorrido.
O suicídio acendeu um alerta sobre as condições de trabalho na escola, que vem sendo alvo de denúncias de servidores e pais de alunos. Desde a extinção da Fundação Escola Bosque, relatos apontam um ambiente de adoecimento mental, agravado por mudanças drásticas na rotina, transferências de funcionários para locais distantes e incerteza sobre o futuro dos cursos.
Denúncias de assédio e problemas salariais
Além do impacto emocional das mudanças, servidores relatam atrasos nos salários, erros nos cálculos de benefícios, como o triênio, e casos de assédio moral por parte da nova gestão da escola e da Secretaria Municipal de Educação (Semec).
Denúncias de assédio e problemas salariais
Além do impacto emocional das mudanças, servidores relatam atrasos nos salários, erros nos cálculos de benefícios, como o triênio, e casos de assédio moral por parte da nova gestão da escola e da Secretaria Municipal de Educação (Semec).
O Sintepp Belém, sindicato que representa os trabalhadores da educação, lamentou o ocorrido e reforçou as denúncias de assédio moral na unidade. Segundo a entidade, há suspeitas de que a atual gestão da escola, assim como a empresa terceirizada responsável pela contratação de funcionários, estejam promovendo um ambiente hostil de trabalho.
“A situação na Escola Bosque do Outeiro levanta sérias preocupações sobre a saúde mental dos servidores e alunos, e exige uma investigação rigorosa por parte do Ministério Público Estadual (MPE) e do Ministério Público do Trabalho (MPT) sobre as denúncias de assédio existentes”, declarou a ex-vereadora Silvia Letícia, que faz parte da coordenação do Sintepp.
Até o momento, nem a Prefeitura de Belém nem a Semec emitiram um posicionamento oficial sobre o caso.