Nesta segunda-feira (28), a Fiocruz Amazônia realiza a eleição para escolha de sua nova diretoria, em meio a um clima de tensão. As pesquisadoras Priscila Aquino e Stefanie Lopes disputam o cargo de diretora.
Até às 16h (horário de Manaus), alunos e servidores podem votar de forma online. Além da disputa acirrada, a eleição ganhou um novo elemento de tensão: um pedido de impugnação de candidatura por supostas irregularidades.
O pedido é direcionado à pesquisadora Stefanie Lopes, que busca a reeleição. Segundo a ação, ela – supostamente – teria descumprido normas previstas nas diretrizes do Conselho Deliberativo da Fiocruz e na resolução que aprovou o regulamento eleitoral da instituição.
De acordo com a denúncia, entre 20 de março e 1º de abril — período destinado à inscrição e divulgação de candidaturas — teriam ocorrido nomeações para cargos de chefia, o que poderia violar princípios do Código de Ética do Servidor Público.
Outro ponto questionado foi o uso de recursos institucionais para fins eleitorais. A ação afirma que, no dia 24 de abril, Stefanie Lopes teria utilizado o e-mail institucional para contatar alunos da Fiocruz, solicitando confirmação de leitura da mensagem. Essa prática infringiria o regulamento eleitoral, que proíbe o uso de recursos institucionais sem autorização da Comissão Eleitoral.
A justificativa para o pedido de impugnação se baseia na violação dos princípios de imparcialidade, moralidade e probidade, além de risco à isonomia do pleito.
O recurso ainda aguarda análise pela Comissão Eleitoral.
Outro lado
O Convergente entrou em contato com as candidatas Priscila Aquino e Stefanie Lopes – por meio da assessoria – para um posicionamento de ambas referente ao pedido de impugnação da candidatura, além de solicitar um posicionamento da Comissão Eleitoral; e aguarda retorno.
*Com informações do O Convergente
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