quinta-feira, maio 1, 2025
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Fim do 6×1 entra na pauta do 1º de Maio e movimenta trabalhadores em todo o Brasil

Nas redes sociais, foi questionado aos seguidores sobre as condições de trabalho e o que precisaria mudar

O feriado do ‘Dia do Trabalho’, neste 1º de maio, é marcado pela discussão sobre o fim da escala de jornada de trabalho 6×1. Em diversos cantos do Brasil, centrais sindicais devem se reunir em uma manifestação em apoio ao fim do 6×1 e também manifestar por melhores condições de trabalho.

Os debates sobre a jornada 6×1 tomaram conta nos últimos meses com a formalização da proposta de emenda constitucional (PEC), apresentada pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP), na Câmara dos Deputados.

Na prática, a proposta de emenda à Constituição modifica o artigo 7º para incluir a possibilidade de uma jornada semanal de quatro dias no Brasil. O texto propõe que a carga horária normal de trabalho não ultrapasse oito horas por dia e 36 horas por semana, prevendo a adoção de uma semana de quatro dias. A compensação de horários e a redução da jornada poderão ser ajustadas por meio de acordo ou convenção coletiva.

De acordo com comunicado conjunto das centrais sindicais, o 1º de Maio é um momento para que trabalhadoras e trabalhadores de todo o Brasil celebrem avanços, reflitam sobre suas conquistas e discutam os desafios e pautas atuais da classe.

Uma pesquisa da Nexus divulgada nessa quarta-feira (30), véspera do Dia do Trabalhador, traz à tona o debate sobre a carga horária no Brasil e seus efeitos na geração de empregos e na qualidade de vida. O levantamento, intitulado “Os brasileiros e a jornada de trabalho”, revela que 65% dos entrevistados são favoráveis à redução da jornada semanal máxima, hoje limitada a 44 horas por lei. Entre os jovens de 16 a 24 anos, o apoio é ainda maior, alcançando 76%.

“O apoio à redução da jornada máxima de 44 horas semanais por mais de 70% dos desempregados mostra que este público trabalha com a perspectiva de que uma eventual mudança, se aprovada, criaria novas vagas de emprego”, avalia Marcelo Tokarski, CEO da Nexus.

O que acha o público?

Nas redes sociais, O Convergente questionou os seguidores sobre a área de trabalho e o que, na opinião dele, precisaria mudar.

A pergunta feita aos internautas foi: “O que mais precisa mudar na vida de quem vive do próprio trabalho?”

Entre as respostas do público, não foram pautadas causas defendidas por centrais sindicais, por exemplo. No entanto, foi destacado o ‘orgulho’ de fazer parte do mundo do trabalhador, além de deixar em evidência também aqueles que não recebem as mesmas oportunidades de emprego.

O que faz o Governo Federal para melhorar?

No início de abril, o Ministério do Planejamento e Orçamento apresentou os parâmetros para o orçamento federal de 2026. A proposta está no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), que prevê superávit primário de R$ 34 bilhões no próximo ano — o equivalente a 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB). A meta está alinhada ao arcabouço fiscal, que determina que o governo gaste menos do que arrecada.

A inflação acumulada pelo IPCA deve ser de 3,5% e o crescimento do PIB, de 2,5%. Já o salário mínimo esperado é de R$ 1.630.

Em 2025, o Brasil fechou o primeiro trimestre com taxa de desocupação de 7%. Esse patamar fica acima do registrado no trimestre anterior, encerrado em dezembro (6,2%), no entanto, é o menor para os meses de janeiro a março em toda a série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em 2012.

De acordo com a pesquisa, a alta da desocupação na passagem do quatro trimestre de 2024 para o primeiro de 2025 é explicada pelo aumento no número de pessoas que buscaram emprego, que cresceu 13,1%, representando 7,7 milhões à procura de vaga (891 mil a mais que no período terminado em dezembro). No entanto, quando a comparação é com o mesmo período de 2024, houve redução de 10,5% nesse contingente.

*Com informações do O Convergente

Créditos: Da Redação O Convergente com informações da Agência Brasil e Correio Braziliense

Leia mais: Sine Amazonas oferece 183 postos de trabalho com 30 vagas para primeiro emprego

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