Mais uma vez, o plano de saúde Manausmed, gerenciado pela Prefeitura de Manaus, está sob investigação. Desta vez, a apuração de supostas irregularidades está a cargo do Ministério Público do Amazonas (MPAM), conforme publicação no Diário Oficial do órgão, na edição do dia 6 de maio.
Segundo a publicação, a investigação está relacionada à Notícia de Fato nº 01.2024.00005398-8. A ação protocolada no MP aponta possíveis inscrições indevidas e compulsórias de servidores municipais no plano de saúde, sob responsabilidade da gestão do prefeito David Almeida (Avante).
Ainda conforme o documento, essas inscrições estariam gerando descontos indevidos nos salários dos servidores, equivalentes a cerca de 4,5% da remuneração mensal.
A investigação do MPAM ocorre em meio a novas denúncias envolvendo o Manausmed. Na semana passada, o vereador Rodrigo Guedes (PP) afirmou que servidores comissionados estariam sendo obrigados a aderir ao plano.
Nesta semana, a Câmara Municipal de Manaus (CMM) votou um requerimento solicitando esclarecimentos da Prefeitura sobre o caso. Apesar de ter sido lido em plenário, o pedido foi rejeitado pela maioria dos vereadores.
Com a recusa da Câmara, a responsabilidade de apurar os fatos recai agora sobre o Ministério Público. O MPAM instaurou um procedimento preparatório, registrado sob o nº 06.2025.00000388-0, para investigar as supostas irregularidades no Manausmed.
Outro lado
O Convergente buscou contato com a Prefeitura de Manaus, que gerencia o plano Manausmed, para um posicionamento a respeito da investigação do Ministério Público e aguarda retorno.
*Com informações do O Convergente